Capítulo Cinco

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Oooie, gente! Resolvi aparecer! 😅🤦🏻‍♀️

Me desculpem a demora, o importante é que eu voltei! 🤭❤

Eu amo esse capítulo! E espero que vocês gostem dele também!

Vou parar de enrolar aqui,
Bjs 💋

Assim que terminei de me arrumar para o jantar de aniversário do Prefeito, o som de música clássica do outro lado da Rua já invadia a casa e eu conseguia ver pela janela, uma alta movimentação.

Ruffles tinha ficado agitado, achando que ia sair comigo, mas assim que dei o ursinho de pelúcia dele e ajeitei a caminha, ele entendeu que era para ir dormir. E foi.

Saí lentamente do meu quarto, pé ante pé, enquanto fechava a porta para não acordar Ruffles. Consegui. Virei para o corredor e...

-Voc...

-Aaaaaah!

-Meu Deus Amado! O que foi, Jones?!

Dei um tapa estalado no braço de Samuel e mais uns dois que não pegaram muito bem, quando ele ergueu os braços e se protegeu.

-Hey, hey, hey! Parou, Nathalie! Que foi que eu fiz?!

Bufei e cruzei os braços na frente do peito. Samuel chegou alguns passos para o lado, me encarando confuso.

-Você me deu um susto, Samuel! E quase acordou o Ruffles!

Ele bufou, fechando os olhos e esfregou o rosto.

-Sério isso, é? Enfim... - Ele me seguiu quando eu comecei a descer as escadas. - Eu só ia perguntar se você acha exagero uma gravata.

Dei de ombros.

-Acho que não. Pelo que vi, tem um monte de homens com gravatas.

Ele suspirou.

-Bem, acho que não vou de qualquer forma.

Encarei ele, sentando no sofá e, só então, percebendo que ele estava com uma calça social preta e uma camisa branca aberta, revelando todo o peitoral e a barriga definida.

Ergui meu rosto do corpo dele e o encarei, com um sorriso irônico.

-Então por quê me assustou se não ia de qualquer forma?

Ele sentou do meu lado e me obriguei a chegar para o lado, enfiando uma almofada entre nós. Sam ergueu as sombrancelhas, mas não disse nada.

-Eu não sei amarrar gravata. Só lembrei agora. Se não, nem tinha perdido meu tempo, não acha, Nathalie?

-Não sei, do jeito que você é burro, não duvido nada!

Samuel bufou e levantou do sofá, avisando que ia terminar de se arrumar. Eu tentei, mas quando percebi, as palavras já tinham saído da minha boca e acho que até ele se surpreendeu quando ouviu:

-Põe a gravata. Eu amarro para você.

Ele franziu a testa e cruzou os braços, me analisando.

-Desde quando você sabe amarrar gravata?

-Interessa?

-Você está com febre. Só pode!

-Vai pegar a gravata ou não?

-Vai me matar com a gravata se eu for pegar?

-Vontade não é o que falta! - Suspirei. - Anda logo, Samuel! Antes que eu me arrependa!

Um casamento por conveniência. Onde histórias criam vida. Descubra agora