10

601 75 37
                                    

Oie, pessoal!

Voltei para apresentar uma das minhas personagens preferidas: Senhora Jones!

Vocês vão amar ela!

Podem ir ler! ❤
Bjs




-Mãe?! - Sam ergueu as sombrancelhas, reprimindo uma risada.

Inclinei minha cabeça para trás e o encarei, de baixo.

-Se soltar uma piadinha, eu vou matar você, Sam!

Ele ergueu a as mãos em sinal de rendição e as pousou, de leve nos meus ombros e apertando, enquanto me inclinava para frente. Minha mãe parou na minha frente e me puxou para um abraço.

Sufocada, escutei ela exclamar:

-Que saudade que eu estava, minha filha! Você está tão magrinha, tem se alimentado?

Acenei com a cabeça, tendo plena consciência dos cochichos pelo corredor e do quanto eu estava roxa de vergonha.

-Como me encontrou, mãe? - Sussurrei, me livrando do aperto dela.

Minha mãe era mais alta que eu e bem mais esguia. Tinha peitos enormes e uma bunda um pouco siliconada demais. Era loira e tinha olhos azuis, além de uma boca chamativa. Mesmo ao cinquenta e poucos, era uma mulher bonita.

-Eu acho que conheço sua mãe...

Eu entrei em pânico, mas Sam quase caiu quando alguém abriu a porta nas costas dele.

-Mas quem é o imbecil...?

-Ah, tinha que ser o Sam!

-Não sabe pedir licença, Bucky?!

-Não sabe que não se deve parar na frente das portas?!

Respirei fundo. Bem fundo. Ignorei os olhares e tentei intervir, mas minha mãe já tinha ido apertar Bucky em um abraço Não retribuído o suficiente para ser educado. Mas eu não o culpava.

-"Não somos íntimos!". - Sam debochou. - O cara conhece até sua mãe, Nat!

Sem pensar muito, enterrei o rosto no peito de Sam, o que o fez arfar, surpreso e colocar as mãos nos meus ombros.

-Você está bem?

-Eu quero me matar! Tanto lugar no mundo para ela me encontrar, tinha que ser aqui?

-Qual o problema?

Não respondi.

-... A oferta ainda está de pé, rapaz! Seu braço faria um sucesso danado!

Bucky ergueu as sombrancelhas e mordeu a boca, roxo de vergonha. Tentou dar um sorriso e apontou para o corredor.

-Bem... Agradeço. De novo. A resposta ainda é não, mas eu vou pensar... Eu tenho que ir agora... Tchau!

Bucky escorregou e quase saiu correndo pelo corredor. Voltei a enterrar a cabeça no peito de Sam.

-Ah, e você? Sinto muito, que falta de educação! - Minha mãe exclamou. - Sou a Britanny! Você é amigo da Nat?

Sam reprimiu a risada.

-É, sou, eu acho. Somos parceiros de missão. Você disse Britanny? Britanny Furacão? Sou o Sam.

Achei que eu desmaiaria.

-É um prazer, Sam! Todo amigo da minha filhota é meu amigo também!

Um casamento por conveniência. Onde histórias criam vida. Descubra agora