Capítulo 37

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Chegamos na casa de Sam, que também era minha casa,lógico, às seis e meia. Ruffles sumiu por dentro dela e, enquanto Sam conferia se estava tudo no lugar, me joguei contra o sofá. 

Fiquei vários minutos, apenas encarando o teto e existindo. Estava tão cansada daquilo tudo que passei... 

Me inclinei para frente, soltando meu cabelo e lutando com o cadarço da minha bota. Eu tinha tirado o casaco assim que entrei no apartamento, mas ainda estava usando duas camisas de manga comprida e uma regata. 

-Deixa que eu faço isso, Princesa. 

Ergui o olhar e vi Sam entrando na sala. Ele ligou a lareira elétrica e fechou as cortinas, então veio direto até mim, se ajoelhando no chão, na minha frente. 

Ele só vestia uma calça jeans. Apenas isso. 

Sam pegou meu pé direito, tirando a bota devagar e repetindo o mesmo movimento no outro pé. Ele não tirou os olhos dos meus, sorrindo, enquanto fazia massagem nos meus pés. 

Fechei os olhos, recostando no sofá. Eu devia estar sorrindo. 

-Assim está bom, Princesa? 

-Tá perfeito... - Sussurrei. 

Sam continuou a massagem por mais alguns minutos, então,começou a subir as mãos pelas minhas pernas, suavemente. 

Nos encaramos. Sam me puxou pelos joelhos, me fazendo deitar mais no sofá. Ele se encaixou entre as minhas pernas, pressionando o quadril contra o meu. 

Prendi ele alí, pelas pernas, enquanto a boca dele ia de encontro a minha. O beijo era cheio de vontade e paixão, mas ao mesmo tempo, suave e lento. 

Torturantemente lento. 

As mãos de Sam tatearam até achar a barra da minha calça e abri o botão, depois o ziper. A boca não parou o contato, enquanto descia pelo meu maxilar e ia parar no pescoço. Fechei os olhos, arranhando a nuca dele, e segurando o gemido. 

Sam enfiou os dedos na beirada da minha calça, puxando. Deixei que ele tirasse e jogasse longe. Ao mesmo tempo, tirei todas as três blusas que eu tinha, ficando só de calcinha e sutiã. 

Sam, ainda ajoelhado na minha frente, voltou a me puxar pela nuca, me beijando devagar, enquanto deixava que eu mesma me agarrasse, desesperadamente, nele. 

Eu precisava dele. Eu o queria. O amava. 

Sam desceu a boca pelo meu colo, mordendo meus seios e apertando, enquanto tentava tirar ele. Ele desistiu segundos depois. 

Dei um grito de surpresa quando Sam puxou a parta da frente dele e rasgou a peça em dois. 

A lingua quente dele no meu mamilo sensível foi uma sensação tão incrível que eu cheguei a revirar os olhos. 

Guiei a mão dele para minha intimidade e gemi, baixinho. Ele sabia me enlouquecer.  

-Deita. - Sam sussurrou, me puxando pelos joelhos, sem esperar eu deitar mesmo. 

Eu estava ofegante e precisava dele de qualquer forma. Sam desceu mordidas e beijos pela minha barriga, dando alguns beijinhos em cima do volume dk meu ventre. 

Mas antes que ele chegasse onde eu queria, ele franziu a testa e me encarou. 

-Amor, não vai ser estranho fazer sexo à três, sendo que um é o bebê? 

-É o que?! - Ergui o olhar e o encarei. - Pelo amor de Deus, Samuel! Você ouviu o médico! Sexo na gravidez é saudável e não afeta em nada o neném! Se você não terminar o que começou, eu juro que vou te matar! 

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