Ele, executivo de uma renomada grife da moda Europeia... Ela, prostituta de luxo que não se encaixa no tipo de vida que leva... Uma atração. Um encontro proporcionado pela desesperança.
Adrien Agreste está completamente desmotivado para dar qualquer...
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Oi amores, tudo bem? Neste capítulo continuaremos no ponto de vista do nosso loirinho Perdidinho da Silva. Deixem seus comentários, avaliem com seu voto e boa leitura! 💕
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Adrien's POV
A manhã e a tarde de segunda-feira foram tranquilas. Reuniões de rotina aconteceram, algumas exigindo minha presença, outras não. Quando eu era obrigado a participar, contava com a presença da Alya, que se sentava ao meu lado e explicava, resumidamente, o que aquelas pessoas queriam de mim. Normalmente, uma decisão e uma assinatura resolviam, e então eu poderia voltar à minha sala e brincar com o pêndulo de Newton que repousava sobre a minha mesa.
— Por que quase nada de diferente acontece nessa empresa?
Alya me olhou como quem olha uma lesma derretendo no sal.
— Tudo está às mil maravilhas, o senhor não deveria reclamar! Quer ver os negócios irem mal?
— Bom, pelo menos alguma coisa aconteceria.
Ela olhou para a agenda em suas mãos.
— O senhor tem menos de dois meses para decidir o que fazer com a campanha da nova coleção de Underwear.
— Nós é temos que decidir sobre a nova coleção de cuecas elingeries?
— Sim, nós temos.
— E eu devo saber o que fazer? Eu não entendo merda nenhuma de lingeries, isso não deveria ser definido pela diretoria de criação?
— Sr. Agreste, se me permite a audácia, o senhor ultimamente não entende mais merda nenhuma de nada aqui dentro, mas mesmo assim toma as decisões e sim, deveria ser definido pela diretoria de criação, que na verdade, já definiu. O senhor agora precisa decidir o que irá entrar para a próxima coleção, que modelos farão tal campanha e quais as estratégias de vendas e marketing que serão adotadas, em conjunto com os demais diretores.
Suspirei.
— Ok, Alya. Só me diga o que tenho que fazer. — Concluí, me levantando e olhando para o relógio enquanto completava em um tom de voz falsamente excitado: — Vou embora. Me arrumar para a grande festa! Mal posso esperar!
— Mais um pouco e o senhor me convence. Está melhorando. Temos agora que trabalhar na sua cara de defunto enquanto fala coisas animadas assim...
— Bem, é mais ou menos como me sinto. Vou esperar por você na entrada às 19h. Pelo amor de Deus, não se atrase. Eles podem me comer vivo.
— Duvido muito que façam isso. Só querem fechar um contrato e embebedá-lo se isso for necessário para ganharem um "sim".
