Ele, executivo de uma renomada grife da moda Europeia... Ela, prostituta de luxo que não se encaixa no tipo de vida que leva... Uma atração. Um encontro proporcionado pela desesperança.
Adrien Agreste está completamente desmotivado para dar qualquer...
⚠️ Qualquer CÓPIA NÃO AUTORIZADA será DENUNCIADA, PLÁGIO É CRIME! ⚠️ Conto com sua honestidade, obrigada! ♡
Oi amores! Hoje vocês tem um capítulo bem grandinho para dar conta! 😊Vamos ver como esses dois ficaram depois dessa situação tão delicada? Definitivamente ainda falta diálogo entre eles, além de vencer a insegurança e a cura de todas as feridas ainda abertas, mas às vezes, é importante darmos um passo para trás para então darmos dois passos para frente... Pensem nisso! Vejo vocês lá no fim. Quem estiver gostando, deixe a ⭐ estrelinha do capítulo que tanto ajuda a divulgar a história, comentem e boa leitura!!! 💕
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Marinette's POV
Os três dias que se passaram — segunda, terça e quarta-feira — se mostraram incrivelmente vazios. Minhas manhãs e tardes eram solitárias, e quando Adrien chegava em casa — muito mais tarde do que o normal — os diálogos eram tão discretos que pareciam estar ali por pura educação. Ele não estava sendo de forma alguma rude, mas estava tão distante que me fazia mal. Tentando não ser egoísta, quis acreditar que seu afastamento se dava porque, como ele mesmo havia dito e mostrado, muitas pendências da empresa teriam que ser fechadas até o final do ano. Isso provavelmente justificava o fato de chegar em casa depois das 22h e, enquanto não dormia, falar ao telefone com algumas pessoas diferentes sobre coisas que eu não entendia.
Ainda assim, era impossível deixar de sentir sua falta. Não era a falta de sexo que me incomodava, mas sim a falta de qualquer tipo de interação entre nós. E eu tinha medo de tomar alguma atitude quanto a isso simplesmente porque temia ser rejeitada, mesmo que o motivo fosse o trabalho. Além disso, à essa altura, sabia que ambos ainda estávamos magoados um com o outro e era necessário fechar mais esta ferida aberta para que as coisas ficassem bem novamente. Eu entendia o lado dele, mas possivelmente pelo seu silêncio, ele não entendia o meu e isso me deixava profundamente chateada.
Mas quarta-feira à noite, dia 30 de dezembro, o laptop havia finalmente sido deixado de lado.
— Vou ficar sem camisas desse jeito.
Eu havia roubado mais uma de suas camisas sociais. Me sentia à vontade com elas. A que eu vestia agora era vermelho escuro. Eu assumia a culpa de estar me apossando das coisas dele, mas ainda assim não deixei de corar ao ouvir suas palavras. Talvez estivesse mesmo sendo um pouco abusada, mas a essa altura, pelo menos teríamos algo pelo qual debater.
— Ah... — Ele se pronunciou, me vendo vermelha — Não estou reclamando, de forma nenhuma. Foi só um comentário.
— Tudo bem. Eu deveria ter pedido antes de pegar...
— Não, eu não me importo, mesmo. Já falei e novamente repito que tudo aqui também é seu. Além disso, essa ficou melhor em você do que a outra.
