Ele, executivo de uma renomada grife da moda Europeia... Ela, prostituta de luxo que não se encaixa no tipo de vida que leva... Uma atração. Um encontro proporcionado pela desesperança.
Adrien Agreste está completamente desmotivado para dar qualquer...
⚠️ AVISO MUITO IMPORTANTE ⚠️ Qualquer CÓPIA NÃO AUTORIZADA será DENUNCIADA, lembrando que PLÁGIO É CRIME! Conto com sua honestidade, obrigada! ♡
Oi amores! Dando sequência na revisão que venho fazendo na fic. Seguiremos com a história no ponto de vista da Mari por alguns capítulos. Comentem, deixem a estrelinha e boa leitura! Nos vemos novamente lá embaixo. 💕
IMPORTANTE: Este capítulo tem música, como ela inicia logo, está postada no topo do capítulo. Iniciem a música no momento em que eu avisar, quem desejar. 💕
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Marinette's POV
Inicie a música agora, se desejar. Música: Ce Mur Qui Nous Sépare - Lou & Lenni-Kim
Eu era só uma puta.
Eu era só uma puta e sabia disso.
Eu sabia disso porque os homens, muitos homens, não me deixavam esquecer desse detalhe. Todos os dias, clientes dos mais diversos tipos me lembravam disso. E conforme o tempo passava, mais eu sabia que não poderia simplesmente deixar de ser só uma puta. Eu não poderia viver uma vida normal porque meu passado sempre me assombraria. Sempre seria o meu fantasma particular, e seria sempre motivo de vergonha. Sempre me perseguiria.
Eu sabia disso. Eu sabia que era só uma puta, e não acreditava mais que pudesse ser um pouco mais do que isso. Eu sabia o meu lugar, sabia o que eu fazia, e sabia que era apenas isso. Nunca tentei ser mais do que eu era para cliente nenhum.
Infelizmente, era só o que eu era. Uma puta, como tantas outras.
Então por que ele achou que eu quisesse ser mais que isso? Por que achou que eu estava tentando seduzi-lo ou ter algum tipo de controle sobre ele? Por que achou que eu iria pensar que tinha esse direito?
Por que ele me disse tudo aquilo?
Eu não queria, nunca quis ter controle de nada. De sentimento algum. Se me fosse possível considerar qualquer utopia, seria simplesmente um Adrien retribuindo os sentimentos que eu nutria por ele, mas eu já tinha descartado essa possibilidade, então estava satisfeita com a nossa amizade. Com a nossa proximidade, com o pouco da companhia dele, com o pouco dele que eu tinha. Quando tinha.
Por que ele havia dito aquelas palavras tão duras e sem motivo?
Eu sabia que era só uma puta, mas ouvir essa afirmação diretamente dele, com tanto rancor, tanta raiva, tanta mágoa, doeu mais do que eu poderia imaginar. Doeu demais.
O fato de vê-lo como um cliente diferente dos outros pesava. O fato de admirá-lo e pensar nele como uma proteção, uma "mesmo que estranha" amizade, também pesava. Mas era o fato de estar completamente apaixonada por ele que fez com que suas palavras me dilacerassem. Me reduzissem a quase pó, a quase nada. Fez com que eu me sentisse tão imunda e insignificante, tão descartável, medíocre e desprezível.
