Suddenly in Love ♡ Adrienette

Capítulo 95

⚠ Qualquer CÓPIA NÃO AUTORIZADA será DENUNCIADA, PLÁGIO É CRIME! ⚠
Conto com a sua honestidade, obrigada!
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Oi amores! Hj estou corridinha por aqui pra variar!Vou postar logo, antes que me ocupe novamente e não consiga mais.
Estão todos preparados para as fortes emoções do capítulo de hoje?
É com vocês! Comentem, deixem a estrelinha, boa leitura e nos vemos lá embaixo! 💕

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Marinette's POV

Quando Adrien finalmente desligou o carro na conhecida rua deserta e estreita que ficava atrás da tão badalada — apesar de discreta — 32 rue Blondel, 2ème, Quartier de Bonne-Nouvelle, meu coração pareceu se acelerar ainda mais. A viagem até ali, embora relativamente rápida, pareceu ser uma pequena tortura, já que tudo que havia feito durante o percurso foi imaginar o que falaria para as pessoas que estava prestes a reencontrar.

Não apenas isso. Para algumas delas eu tinha que explicar por que sumi e dei notícias tão superficiais ao longo desse tempo. Tinha que esclarecer o que realmente havia acontecido comigo ao longo daqueles meses. Tinha que me desculpar com Rose e Alix por ter sido completamente negligente com elas. E não sabia como fazer tudo aquilo.

Mas era a sensação de estar ali de novo que mais mexia comigo. Aquele lugar me trazia lembranças, quase todas ruins. Ainda assim, não havia como esquecer que foi exatamente ali que minha vida começou a mudar. E lidar com tantas sensações ao mesmo tempo estava fazendo com que eu ficasse, no mínimo, confusa.

— Elas deviam ter ido na nossa casa. — Adrien falou de repente, me assustando um pouco — Não deveríamos ter vindo aqui.

Reparei que ele olhava fixamente para o volante, e tive a certeza que aquilo era apenas uma estratégia para não olhar em volta e lembrar do tempo em que ele também andava por ali. Estava óbvio que não estava confortável e que não queria tocar outra vez nesse ponto do passado. Um ponto que tínhamos em comum. Uma fase em que nossas piores feridas abertas eram tão similares e tão carentes de cuidados, que possivelmente é um dos pontos que tanto nos uniu, inconscientemente.

Mas eu precisava enfrentar aquilo. Era algo pelo qual sabia que teria que passar, se quisesse superar de uma vez tudo que me prendia àquele lugar. E de certa maneira, mesmo sendo duro, aquilo ajudaria Adrien a superar também.

Me limitei a responder seu comentário negando com a cabeça, e mesmo que seus olhos não saíssem do volante, sabia que ele podia me ver pela sua visão periférica.

Testei minha respiração algumas vezes, tentando me acalmar e lembrando que não poderia perder o controle e incomodar a paz da minha filha.

— Vai ficar tudo bem. Estamos enfrentando isso juntos. — Falei, querendo convencer a ele e a mim mesma de que aquilo era verdade. Ele não respondeu.

Quando entendi que aquela ansiedade só passaria quando finalmente fizesse o que tinha que ser feito, desafivelei o cinto de segurança e abri a porta. Adrien repetiu meus movimentos logo em seguida, e foi exatamente nesse momento que vi Aurora sair pela porta dos fundos, segurando um cigarro recém acendido e se virando na direção oposta à que estávamos, sem perceber nossa presença ali.

Ela caminhou despreocupadamente pela calçada, a passos lentos, tragando seu cigarro e assoprando para cima a fumaça de forma distraída.

Enchi os pulmões de ar e de coragem, apenas para chamar a atenção dela.

— Aurora? — Chamei em um tom que ela me ouvisse, e imediatamente ela se virou.

Quando ela finalmente me encarou, parou de soltar a fumaça do cigarro no meio do processo, e eu até poderia imaginar que sua expressão de absoluta surpresa se dava simplesmente porque ela estava me vendo ali, depois de tantos meses sem ter notícia alguma minha. Mas eu sabia perfeitamente que metade daquele olhar de incredulidade se dava por Adrien estar parado a alguns metros de mim, encarando-a também. A outra metade era por causa do tamanho da minha barriga, agora discretamente visível até mesmo por debaixo do casaco que vestia.