Capítulo 39

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Marinette's POV

Certo. Era mesmo um pouco daquilo que eu esperava, no final das contas. Mas é quando você ouve todas as palavras que a dor verdadeira te atinge, então mesmo esperando por aquilo, suas palavras me atingiram como um chicote outra vez. Exatamente com a mesma intensidade da última vez.

Eu poderia mandá-lo ir a merda e sair dali imediatamente. Poderia me negar a receber ordens dele, ou então ignorá-lo e exigir dele uma explicação por todo esse tempo em que esteve ausente. Mas eu estava tão machucada, dominada por uma exaustão mental tão grande, tão intensa, que simplesmente aceitei o que ele pediu. Meu orgulho agora me deixava para sempre, e em seu lugar uma aceitação patética surgia com tanta intensidade que eu não tinha forças para nada. Não tinha forças para discutir, ou para lutar pelo pouco de dignidade que ainda existia em mim. E, por outro lado, certamente eu não estaria em melhor condição se fosse um desconhecido com quem eu teria que aceitar as ordens e fazer o que tanto odiava. Além disso, tirar aquela roupa e maquiagem que eu não suportava usar não seria nenhum sacrifício, afinal.

Eu entendi que ele queria me ver como eu era antes, mas isso não seria possível. A Marinette de antes havia morrido justamente aquela tarde, depois de mais aquela humilhação, e morria mais a cada segundo que passava, a cada palavra que saía de sua boca. O que me restava então?

Me movi em direção à porta a minha direita, onde pude perceber ser o banheiro, usando o resto da minha força de vontade para me manter em pé. Ao entrar, tranquei a porta e automaticamente tirei a roupa e os sapatos que usava. Segundos depois, estava embaixo de uma ducha de água morna, que me molhava enquanto a cabeça finalmente optava por parar de pensar. Agora que a euforia em reencontrá-lo havia ido embora, tudo que restou foi o vazio ao constatar que o Adrien de agora era um homem que fazia questão de esquecer que um dia me conheceu e que parecia se importar comigo.

O choro veio rápido demais para que eu pudesse contê-lo, então as lágrimas se misturaram com a água que escorria pelo meu rosto. Deixei que elas saíssem, como se fossem um pouco da tristeza que eu sentia indo embora de dentro de mim. Fechei os olhos e senti a força da água bater na minha pele, como se pudesse me deixar mais forte e mais viva. Alcancei o sabonete e esfreguei com força todas as partes do meu corpo. Sentia a conhecida dor física no peito, e lutei contra o choro para que ele não atingisse níveis maiores e me fizesse soluçar.

Suddenly in Love ♡ AdrienetteOnde histórias criam vida. Descubra agora