Capítulo 20

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⚠️ AVISO MUITO IMPORTANTE ⚠️
Qualquer CÓPIA NÃO AUTORIZADA será DENUNCIADA, lembrando que PLÁGIO É CRIME!
Conto com sua honestidade, obrigada!

Olá amores! Mais um capítulo e quero muito que deixem seus comentários, suas estrelinhas e aproveito para desejar uma ótima leitura!!! 💕

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Marinette's POV

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Marinette's POV

Vê-lo ali, dormindo despreocupadamente em meus braços, completamente entregue, despertou em mim uma alegria repentina, embora eu mesma não soubesse o motivo. Fiquei pensando em como seria bom tê-lo assim todos os dias, não em meu quarto de trabalho, mas sim em um quarto meu, onde eu pudesse tê-lo sem restrições e sem vergonha.

Imaginei como seria poder caminhar ao seu lado na rua sem o medo de ser reconhecida e sem a incerteza do que aconteceria se eu tentasse pegar na sua mão. Como seriam nossos domingos juntos, ou como seria conhecer sua família. Passar com ele festas como natal e ano novo, aniversários, cuidar dele depois de um resfriado ou ter um gato de estimação, que nos manteria em uma discussão infindável porque o batizaria com um nome extremamente sem sentido como Plagg.

Sem perceber, me peguei imaginando e criando uma vida ao lado dele, não perfeita, mas feliz, e me deixei levar pelas várias suposições que os caminhos de minha imaginação me traziam.

Olhei para o relógio na mesa de cabeceira, que marcava um pouco mais de 1h. Lembrei que agora estávamos em uma quarta-feira, e que ele provavelmente precisaria ir trabalhar daqui a algumas horas.

— Adrien... — Falei baixinho, tentando acordá-lo, e me lembrei de que eu era péssima em fazer isso.

Ele estava completamente agarrado ao meu corpo, então me permiti acordá-lo como desejaria em meus devaneios românticos. Beijei seus cabelos muito macios, correndo a boca para sua testa e descendo até o canto de seu olho. Retirei minhas mãos de sua cabeça e apertei-o em um abraço de urso com os braços e com as pernas, sentindo toda a sua presença ali, e desejando intimamente que ele não acordasse, o que obviamente aconteceu imediatamente.

— Hmmmm... — Ele tentou falar, me abraçando de volta.

— Já está tarde. Acho que você tem que ir...

Ele levantou a cabeça, olhando para o relógio.

— Merda. Tenho mesmo que ir. — Falou em uma voz embolada, enquanto se levantava.

Admirei-o por mais algum tempo, tentando memorizar cada pequeno pedaço do corpo daquele semi-deus. Como reflexo, cobri meu próprio corpo com vergonha, puxando o lençol amassado debaixo de mim.

Ele caminhou pelo quarto, pegando aqui e ali as peças que ele vestia antes da nossa noite.

— Eu vou tomar um banho rápido. Chama um táxi p'ra mim?

— Claro.

Esperei que ele ligasse o chuveiro para então pegar a agenda em uma das gavetas da escrivaninha e procurar o telefone. Liguei, sendo informada de que o táxi chegaria em cinco minutos aproximadamente.

Ele saiu do banheiro, completamente vestido e um pouco molhado, seus cabelos pingando e deixando sua camisa social quase transparente.

— Por que não se seca direito?

— Vou perder o táxi. — Ele falou, andando apressadamente pelo quarto e colocando os sapatos. Depois alcançou o paletó, tirando de algum lugar um talão de cheques.

Era a hora do pagamento, e eu me senti extremamente contrariada. Eu queria rasgar o maldito papel em suas mãos e gritar com ele, dizendo que eu não queria um centavo que fosse de seu bolso, mas imaginei que essa atitude o assustaria.

— Adrien, você não precis...

— Shhh. Estou tentando fazer uma conta. — Ele disse, sem olhar para mim.

Fechei a cara e esperei que ele acabasse o que estava fazendo, enquanto ele sussurrava muitos números aleatórios, o que não condiziam com o tempo que passamos juntos.

— Ei, quantas horas você trabalha por dia?

— Oito. Por que?

Ele não respondeu e recomeçou a sussurrar números grandes, fazendo contas aparentemente complicadas de cabeça. Quando pareceu terminar, preencheu o cheque em suas mãos, assinando-o e deixando em cima da cama, longe de mim, enquanto voltava ao banheiro para se certificar que não havia esquecido nada.

Tomada por uma curiosidade mórbida, engatinhei rapidamente até o cheque, e então fiquei confusa.

— Ei! — Ele disse, tirando rapidamente o cheque dali e colocando-o no bolso. — Isso não é p'ra você, é p'ra Nathalie.

Olhei para ele, ainda mais confusa.

— Mas você sempre pagou p'ra mim...

— Não dessa vez. O táxi já deve estar me esperando, tenho que ir.

E dizendo isso, chegou perto de mim, me envolvendo com um dos braços em um abraço apertado, e me beijou no pescoço. Não um beijo inocente, mas um beijo bastante molhado. Na verdade, aquilo não foi um beijo, mas sim uma lambida. Por fim, inspirou profundamente em meus cabelos, e então me soltou.

— Tchau. — Ele falou, enquanto se afastava de mim, sorrindo.

Esperei-o sair do quarto, para então poder responder apropriadamente ao tremor de desejo que passou por todo o meu corpo com aquela despedida. Meus pensamentos se voltaram novamente àquele cheque, com um valor estranho.

Comecei a calcular mentalmente, tentando entender o motivo daquele número. E depois de aproximadamente cinco minutos de contas e suposições, congelei.

Adrien havia pago pelo resto da minha semana.


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E aí amores, o que acharam? Agradeço cada comentário e voto! Vejo vocês no próximo!!! Beijinhos! 💕💕💕


Suddenly in Love ♡ AdrienetteOnde histórias criam vida. Descubra agora