Ele, executivo de uma renomada grife da moda Europeia... Ela, prostituta de luxo que não se encaixa no tipo de vida que leva... Uma atração. Um encontro proporcionado pela desesperança.
Adrien Agreste está completamente desmotivado para dar qualquer...
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Olá amores! Vamos ver o que nossa Marizinha vai aprontar! Quero muito ver os comentários, peço a estrelinha que tanto incentiva e desejo uma ótima leitura! 💕
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Marinette's POV
— Bom dia. — Comecei, empregando um tom de naturalidade na voz — Como está o seu nariz?
Ele continuou me encarando com uma expressão de completa confusão. Ficou um tempo na mesma posição e ao constatar que não chegaria à conclusão nenhuma, fossem quais fossem seus pensamentos, ele coçou a cabeça e fechou os olhos com força, tentando se situar outra vez.
— Bom dia. O que aconteceu ontem? — Adrien perguntou com uma voz rouca.
— Nós transamos nesse tapete. — Apontei para o lugar em que ele estava pisando.
— Antes disso...
— Antes disso você arrebentou o nariz na bancada da cozinha e quase me matou de susto.
— Desculpe. Não queria te deixar preocupada... meu nariz está bem, só um pouco dolorido... — Respondeu parecendo um pouco desconfortável — Mas... depois disso...
Olhei-o confiante.
— Depois disso... nós transamos nesse tapete.
Adrien ficou mudo mais uma vez, com o olhar desfocado, claramente tentando se lembrar da ordem dos fatos. Conforme os segundos passavam, sua expressão ficava mais triste e então tive a certeza de que ele estava pensando exatamente o que eu queria que pensasse: Que o pedido de casamento não havia passado de um sonho. E não passando de um sonho, Adrien não tinha a minha resposta. E não tendo a minha resposta, ele teria que fazer o pedido outra vez.
Sóbrio.
Ele me olhou um pouco desesperado, a ponto de começar a querer chorar. Eu sabia que todas aquelas doses de whisky eram suficientes para fazer com que ele tivesse dúvidas do que havia realmente acontecido e o que havia sido apenas sua imaginação. Minha intenção não era vê-lo sofrer, mas eu precisava ouvir aquela proposta enquanto ele estivesse sóbrio. Não significava, de forma alguma, que sua proposta na noite anterior não tivesse valor.
Eu simplesmente precisava ouvir aquilo dele. Sóbrio. E ele precisava definitivamente perder essa insegurança e principalmente não usar a bebida para ter coragem de fazer algo importante.
— Eu acho... acho que sonhei com você... — Ele murmurou.
Continuei encarando-o sem esboçar nenhuma reação. Quando entendi que Adrien não falaria outra vez, me pronunciei.
— É bom saber que você sonhou comigo, gatinho. Quero ouvir os detalhes, mas primeiro, a festa dos seus pais acabou e não esqueci que você tinha uma coisa para me dizer depois que ela acabasse.
