Capítulo 49

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⚠️ AVISO MUITO IMPORTANTE ⚠️
Qualquer CÓPIA NÃO AUTORIZADA será DENUNCIADA, lembrando que PLÁGIO É CRIME!
Conto com sua honestidade, obrigada!

Oi amores! Vamos de mais um capítulo. Seguinte, não sei se estão atentos, mas chegamos na fase em que parte dos capítulos são espelho do que já aconteceu na visão da Mari, mas agora no ponto de vista do gatinho. A música postada aqui é a mesma porque estamos revendo a mesma cena, porém agora, quem está narrando e vivendo ela é nosso loiro. Então fiquem à vontade se quiserem usar o fundo musical ou não, deixei como opção, vai do gosto de cada um. Comentem, deixem a estrelinha, boa leitura e nos vemos lá no fim! 💕

IMPORTANTE: Este capítulo tem música, ela está postada tanto no topo do capítulo, quanto no meio do texto, para atender ambas as plataformas. Então, iniciem no momento em que eu avisar, se desejar. Quem acompanhar pelo app, dê play aqui no topo quando for a hora e quem acompanhar pela web, dará play logo abaixo do aviso. 💕

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Adrien's POV

Eu estava nervoso. Muito nervoso. Não sabia se meu nervosismo aparecia em meu semblante, mas imaginei que não, porque se aparecesse, Marinette provavelmente estaria com medo de mim. Mas ela parecia apenas absorta em seus próprios pensamentos, com aquela indiferença irritante em seu rosto e em sua atitude. Aquela indiferença que, mesmo de uma forma irracional, me deixava ainda mais puto.

Eu não queria que ela estivesse indiferente. Preferia ter que aguentar sua raiva, preferia que ela me xingasse de nomes baixos e me socasse durante todo o percurso até minha casa, mas ela não fez nada a não ser continuar calmamente em seu banco de carona, olhando para a estrada com uma postura fria e conformada.

Aquilo me deixava puto porque eu não queria que ela aceitasse a situação. Não era para ser assim, aquilo estava muito errado, mas ela não parecia se importar. Vê-la se fantasiar de prostituta de esquina e não dar a menor importância para isso era mais do que eu podia e queria suportar.

Tentei manter minha atenção na direção, mas não tive muito sucesso. Na pressa de chegar logo em casa, avancei muitos sinais vermelhos e desrespeitei regras de trânsito. Mas não havia motivo para me importar com isso agora, porque eu estava muito angustiado com outras coisas.

Uma dessas coisas seria o fato de ter uma conversa cara a cara com ela. Pedir desculpas por tudo o que eu havia feito e dito. Tentar fazer com que ela me perdoasse, mesmo que isso parecesse ser impossível. E eu teria que fazer isso com aquele ódio me consumindo a cada segundo. Um ódio sem explicação, já que eu não poderia exigir que ela não fizesse o que sempre fez. Aliás, eu não podia exigir absolutamente nada dela, quando até mesmo a promessa de estar por perto que fiz, quebrei.

O problema era que eu não a via daquela forma. Embora minhas últimas palavras naquele fatídico dia tenham deixado claro que eu não achava que ela fosse mais do que uma simples prostituta, a verdade era exatamente o contrário. Ela não era uma puta p'ra mim. Eu falei aquilo completamente embriagado e sem pensar, tomado por pânico, por descontrole, por ódio e por insegurança. Ter visto aquele filho da puta em cima dela... aquele filho da puta que a estuprou e saiu impune me deixou tomado de muita fúria e tudo o que eu consegui fazer foi me vingar dando a ele de volta toda a violência com a qual ele a tratou. Saber que ela sempre correria esse tipo de risco me deixou completamente desequilibrado naquele momento.

Suddenly in Love ♡ AdrienetteOnde histórias criam vida. Descubra agora