Ele, executivo de uma renomada grife da moda Europeia... Ela, prostituta de luxo que não se encaixa no tipo de vida que leva... Uma atração. Um encontro proporcionado pela desesperança.
Adrien Agreste está completamente desmotivado para dar qualquer...
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Marinette's POV
Os conselhos da Alya no dia do nosso piquenique não saiam da minha mente e desde então, comecei a pensar sobre o que eu poderia comprar de útil com meu primeiro salário, que Adrien se recusou em aceitar. Não conseguia lembrar de nada especial que estivesse precisando e esse assunto já estava me consumindo. Seria muito mais prático se ele tivesse aceitado o dinheiro.
Decidi adiar essa decisão e voltei a pensar nele — como costumava fazer cada vez com mais frequência —, quando me peguei divagando um pouco sobre os negócios em que Adrien e sua família trabalhavam: Moda. Pensar naquilo foi estranho, como se algo mais forte tivesse conduzido minha mente, pois até então, nunca tinha me permitido refletir sobre suas ocupações e carreira profissional.
O assunto pareceu desenterrar algo que eu não lembrava fazia muito tempo. Inexplicavelmente tive uma recordação da mamãe, mais especificamente de quando ela costurava e tentava me transmitir um pouco do talento que possuía. Ela costumava fazer coisas simples para casa e para ela mesma. Às vezes algo especial para papai e para mim e eu me sentia a menina mais especial do mundo quando isso acontecia. Gostaria de um dia poder fazer o mesmo para Adrien e até para nossos futuros filhos, quem sabe.
Foi pensando nisso que eu tive a ideia do que comprar de especial: Uma máquina de costura. Era isso, estava decidido. Faria um pedido online e surpreenderia Adrien. Certamente na biblioteca encontraria algum livro sobre corte e costura para iniciantes, ou poderia até buscar tutoriais na internet sobre o assunto. Usaria meu tempo livre para dedicar a essa nova atividade e ficaria realmente gratificada fazendo isso, e me vi ansiosa para partilhar essa novidade com meu gatinho e minha nova amiga, assim que a encomenda chegasse. Estava feliz com minha decisão e com os incentivos que ela me dera.
Era assim que Alya era. Me incentivava e me animava. Não que eu precisasse desesperadamente disso, porque não estava deprimida. Minhas mudanças de humor não se resumiam apenas a ficar normal e, minutos depois, chorar compulsivamente. Eu também tinha momentos de uma alegria efusiva, irritação irracional e depravação profunda.
Adrien obviamente gostava muito desse meu último estado de espírito.
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