chapter 19

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Betty

Quando chegamos a frente da enorme escola de Jelly Bean Jughead parece nervoso com algo, mas não pergunto sobre o que se trata, afinal não quero estragar o clima agradável que está entre a gente.

Ele está tão gentil hoje até me elogiou várias vezes, estou começando a achar que esse não é o verdadeiro Jughead, que é sempre tão arrogante e mal educado.

Quando entramos na escola fico extremamente encantada com a arquitetura do lugar. A cor de tema do colégio é azul, e os tons se combinam de uma forma muito boa.

– O que foi, Betty? – Jughead me pergunta após perceber que eu estou namorando a escola de sua irmã.

– Nada. – Digo, com um sorriso. – Eu gostei daqui.

– É grande, né!?

– É, sim. Bastante.

Pouco a pouco, a escola vai se enchendo de pais e e filhos e em minutos que parecem instantes o lugar lota. Tem algumas barraquinhas de comida, e reparo principalmente em um carrinho de pipoca que há ao lado de um banco.

– Jug? – Chamo sua atenção, que parece estar distante.

– Hum!?

– Já volto ta bem?

– Aonde você vai? – Ele pergunta, arqueando a sobrancelha.

– Você já vai ver. Não sai daqui.

Deixando Jug confuso, me dirijo até o carrinho de pipoca, que graças a Deus está livre de filas. Depois de pedir um pacotinho médio de pipoca salgada, eu me dirijo novamente ao lugar onde estávamos.

Mas não vejo Jughead.

Olho em volta e tudo o que vejo são pessoas estranhas que eu nunca vi em minha vida. Tento procurar o olhar de Jughead, mas não acho.

Meu coração começa a acelerar, e fico em dúvida se devo esperar ali ou sair para procurá-lo. Fico apreensiva e decido simplesmente ficar ali, esperando sua face familiar reaparecer.

Começo a me desesperar, as pessoas passam por mim e me olham com um olhar estranho, como se fossem predadores caçando sua presa.

Mando algumas mensagens para Jughead, mas ele não me responde. Acho que deixou seu celular no carro, tudo para me ajudar!

– Buh! – Sinto mãos em minha cintura, e quase perco o fôlego.

– Seu idiota! – Dou um tapa no braço de Jughead, após ele me virar e me entrelaçar em seus braços.

– Você precisava ver sua cara. – Ele diz, rindo.

– Você é um otário! – Digo em um tom irritado, mas acabo rindo também.

De repente, percebo que suas mãos ainda estão entrelaçadas em minha cintura, e a distância entre nós é quase inexistente. Posso sentir sua respiração em meu rosto, e meu coração volta a acelerar.

Quando Jughead para de rir, seus olhos encontram os meus, e ele da um sorriso de canto. Em instantes minha respiração se acelera, e me sinto em uma cena de livros.

– Jughead!? – Uma voz feminina chama nossa atenção, e nos separamos no mesmo instante.

– Clau! – Jughead exclama, meio surpreso.

Lá vamos nós de novo.

– Estava procurando você. – A mulher diz, ainda atrás de mim.

Quando viro, me deparo com uma mulher baixinha, dos cabelos ruivos e lindos olhos castanhos. Ela tem aparência de ser um pouco mais velha do que eu esperava.

Não vou mentir, estou muito aliviada com isso.

– Faz muito tempo que você chegou?

– Um tempo.

– Clau, essa daqui é a Elizabeth. – Jug diz, apontando para mim.

– Estou encantada. – Ela diz, com um sorriso.

– Ela é minha.. amiga da escola. – Ele hesita, e meu coração quase para de bater.

– Olá! – Ela diz, vindo até mim e me abraçando.

– Betty, essa aqui é a Cláudia, minha mãezona.

– Oi! – Digo, com um sorriso tímido.

– É um prazer te conhecer Betty. Na verdade estou bem surpresa, não imaginava isso.

– A Claudia trabalha lá em casa, então ela meio que me criou. Por isso a considero uma mãe.

– Isso é muito fofo. – Digo, e Jughead revira os olhos.

– Vamos logo para a sala da Jelly Bean, a feira já vai começar. – A mulher diz, enganchando a mim e Jughead pelos braços.

ᴄᴏᴍ ᴀᴍᴏʀ, ᴊᴜɢ! - BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora