Betty
Quando chegamos a residência dos Jones, fico encantada com a arquitetura da casa. É uma bela casa, e muito grande por sinal, mas o que mais me encanta é o enorme jardim encantador que há na frente.
Enquanto eu e Jughead caminhamos em direção a porta, fico namorando a infinidade de rosas que há nos enormes arbustos. Elas estão por todos os lados, e são vibrantes, o destaque que causa nas folhas verdes é indescritível.
- Você gostou? - Jughead me pergunta, me acordando de meu devaneio.
- Sim!! Elas são lindas.
Quando chegamos a enorme porta de carvalho puro, Jughead gira sua chave e ela se abre, revelando um encantador hall de entrada todo decorado. Fico pasma quando me deparo com o bom gosto que essa família tem.
Quando olho para o lado esquerdo, me dou conta de que há uma enorme sala, e minha curiosidade fica a mil para explorar a enorme mansão dos Jones. Mas me contenho, até porque a casa não é minha, infelizmente.
- Vem, vamos lá pro meu quarto. - Jughead diz passando por mim, e me pergunto para quantas garotas ele já repetiu essa mesma fala.
É estranho estar aqui depois de dizer para Jughead nunca mais me dirigir a palavra novamente, mas aqui estou eu, Elizabeth Patética Cooper. Apesar de só estar aqui pelo trabalho, ainda sim me sinto muito boba.
Após atravessarmos um enorme corredor, chegamos a frente de uma porta branca, e Jughead a abre, revelando seu quarto.
Pelo silêncio do ambiente, concluo que não há mais ninguém em casa, e me sinto desconfortável por estar em um quatro sozinha com um garoto, especialmente com Jones.
O quarto dele não é tão neutro como eu imaginei que fosse, na verdade não é nem um pouco neutro. Tem posters de bandas de rock espalhados pelas paredes, e uma delas é preta, com uma infinidade de desenhos nela, que concluo que foram pixados.
- Isso aqui tá incrível. - Digo passando a mão em uma rosa que se encontra no canto direito da parede.
É engraçado até olhar para ela, uma flor pequena e delicada ao lado de tantos desenhos perturbadores sobre a tinta preta, é como se ela fosse uma das poucas coisas boas que há aqui.
- Qual é a dessa sua fissura por rosas, Cooper? - Jughead diz, praticamente se jogando em sua cama perfeitamente arrumada.
- Sei lá, eu só gosto muito.
- Que péssimo gosto. Rosas são sem graça, na verdade, flores são sem graça.
- Falou o indivíduo que tem uma flor desenhada na parede do quarto. - Digo, me sentando sobre a cama também, mas mantendo certa distância.
- Não me lembro de ter te perguntado nada. - Jughead estreita os olhos, e por um segundo me pergunto se está sendo sarcástico ou só está sendo babaca mesmo.
- E eu não me lembro de ter que te perguntar pra dizer o óbvio.
- Vai se ferrar, Cooper. Você é chata pra caralho. - Ele afirma, pegando seu MacBook em cima da escrivaninha.
- Obrigada.
- Tá. Então vamos começar com isso logo. - Jughead diz se aproximando de mim, e por um momento sinto minha pulsação bater mais forte.
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ᴄᴏᴍ ᴀᴍᴏʀ, ᴊᴜɢ! - Bughead
RomanceJughead é o típico garoto da escola no qual todos conhecem e querem ficar perto, bonito, descolado, capitão do time de futebol e tipicamente mulherengo. Ele leva sua vida de ensino médio normal, até um trabalho em dupla com a esquisita Elizabeth Coo...