chapter 27

981 133 86
                                    

Jug

— Vamos nadar pelados!

Aí, droga!

No mesmo momento, um monte de gente começa a tirar a roupa de cima, deixando seus corpos cobertos apenas pela debaixo, pulando na piscina feito uns doidos.

Outras nem ligam e continuam dançando. A agitação toma conta do lugar e sinto meu coração se acelerar mais a cada segundo.

Droga.

Me levanto rapidamente, afim de chegar até o outro lado, para impedir que Betty faça isso. Ela tá claramente bêbada e eu preciso ajudá-la.

Depois de esbarrar em algumas pessoas, enfim chego a mesa em que Elizabeth estava, mas ela não está mais.

Porra, cadê ela?

Olho para todos os lugares onde meu campo de visão alcança, mas não encontro sua feição. A piscina está lotada de pessoas seminuas e bêbadas, e não acho ela em lugar algum.

Meu corpo começa a ficar tenso, e sinto que a qualquer momento vou explodir. Preciso achá-la, urgentemente. Betty está bêbada e fora de si, e aqui só tem idiotas.

Eles vão acabar se aproveitando de sua vulnerabilidade. Porra, só de imaginar isso me dá vontade de matar alguém.

— Ei, seu merda! — Uma voz grossa me chama, e quando me viro encontro Cheryl com Betty apoiada nos ombros.

Graças a Deus!

— Porra, o que aconteceu?

— Cala a boca e me ajuda. — Ela diz, e rapidamente me aproximo para pegar Betty no colo.

— Ela bebeu demais. — Digo, entrelaçando um braço em suas pernas e o outro em seu pescoço.

— Ah, jura? Eu nem tinha percebido. — Cheryl ironiza, revirando os olhos.

Depois de levantar seu pequeno corpo em meu colo, Cheryl suspira e me puxa pela multidão de pessoas, que parecem nem se quer reparar na gente.

Quando chegamos a cozinha, ela está praticamente vazia, a não ser por uns idiotas que brincam da brincadeira da garrafa. Que perda de tempo.

Cheryl para perto ao balcão de mármore preto, e ela parece pensar em algo. Quando olho o rosto de Elizabeth, ele está vermelho e seus olhos estão entreabertos.

— Por que você tá girando, Jugzinho? — Ela pergunta, enrolada.

— Betty, relaxa. Você vai ficar bem.

— Que merda, eu devia ter cuidado dela.

— Deixa eu adivinhar.. — Digo. — Ela nunca bebeu!?

— Não que eu saiba. — Cheryl responde.

— Por isso ficou chapada tão cedo.

— Vem, vamos subir e colocar ela no meu quarto.

Sem me dar tempo para questionar, Cheryl me puxa novamente até a enorme escada, mas somos barrados pelos seguranças.

ᴄᴏᴍ ᴀᴍᴏʀ, ᴊᴜɢ! - BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora