Os mais profundos segredos de Snape

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Eu fui matando os meus heróis aos poucos

Como se já não tivesse

Nenhuma lição pra aprender

Eu sou uma contradição

E foge da minha mão

Fazer com que tudo que eu digo

Faça algum sentido

Eu quis me perder por aí

Fingindo muito bem que eu nunca precisei

De um lugar só meu

Memórias

Não são só memórias

São fantasmas que me sopram aos ouvidos

Coisas que eu...

Eu dou sempre o melhor de mim

E sei que só assim é que talvez

Se mova alguma coisa ao meu redor

Eu vou despedaçar você

Todas as vezes que eu lembrar

Por onde você já andou sem mim

Memórias

Não são só memórias

São fantasmas que me sopram aos ouvidos

Coisas que eu nem quero saber!

Eu sou uma contradição

E foge da minha mão

Fazer com que tudo que eu digo

Faça algum sentido

Eu quis me perder por aí

Fingindo muito bem que eu nunca precisei

De um lugar só meu

Memórias

Não são só memórias

São fantasmas que me sopram aos ouvidos

Coisas que eu nem quero saber!

Nem quero saber!

Dessa vez Snape foi mais cuidadoso e pegou na mão de Hermione entrelaçando os dedos aos dela enquanto a levava de volta para o quarto onde estivera dormindo até aquela manhã. Dessa vez Hermione não tentou se desvencilhar da mão dele, afinal ele a conduzia com mãos de seda até o quarto que já estava arrumado, provavelmente pelos elfos e mais iluminado que antes já que o lustre estava aceso e as janelas abertas. Snape soltou a mão de Hermione e foi até seu armário. Hermione ficou a contemplar o quarto, ela não havia reparado antes, pois estava muito escuro, mas o teto era arredondado com afrescos belíssimos. Havia anjos voando de um lado para o outro, mas ao contrário dos anjos loirinhos, de olhos azuis e asinhas brancas que conhecemos normalmente, esses eram iguais ao menino que posava no quadro pendurado sobre a lareira que não havia visto antes. Os anjinhos tinham cabelos negros até o ombro, eram magrinhos e tinham a pele pálida, seus olhos eram negros como carvão e suas asas eram cinza e caídas. Eles voavam em volta de uma luz intensa e rezavam pedindo algo, tentando chegar a essa luz, mas fracassando e chorando. Era uma pintura bela e triste

- Eu mesmo pintei. – Disse Snape atrás dela. – Há muitos anos.

- São lindos. – Disse Hermione vendo-o encobrir o rosto com um capuz, pois esquecera a varinha na sala do piano – Até quando se esconderá embaixo de capuz e feitiços?

A Decisão de Hermione (Snamione)Onde histórias criam vida. Descubra agora