Epílogo

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Pessoal, quero muito agradecer todo o carinho que me transmitiram em seus comentários, eu fiquei muito feliz que pude postar novamente essa fic e que vocês me acompanharam por 33 capítulos, comentando e me incentivando a continuar. Para um escritor essa é a melhor recompensa que existe, por isso agradeço demais por tudo..


Espero que apreciem esse Epilogo para fechar com chave de ouro. Muito obrigada.



Epilogo

- Está bem melhor assim, Severus. - Disse Dumbledore sorrindo de orelha a orelha.

- Eu gosto das minhas velhas e negras vestes. – Resmungou.

- Hoje não é dia para suas vestes de sempre. Hoje é seu dia. Imagino o quanto deve estar contente.

Dumbledore, por mais incrível que pareça, conseguiu sorrir mais ainda quando Snape rosnou em sua direção. Era uma diversão e tanto fazer aquilo com ele. E era mais interessante ainda ver o quanto ele se esforçava para disfarçar sua felicidade que queria sair pela sua boca. Sabia que seu mestre de poções estava muito feliz aquele dia, mas escondia de todos, inclusive dele mesmo.

Snape ainda se olhava no espelho com uma sobrancelha erguida quando três batidas na porta o tiraram de seus devaneios. Com apenas um aceno de mão a porta se abriu e Harry entrou devagar e timidamente. Ainda que estivesse tudo bem entre eles, aquele era Snape e ele jamais deixaria de ser quem é. Todo cuidado era pouco perto daquele homem.

- O que quer, senhor Potter?

- Vim avisar que já está na hora. Ela já está chegando.

- E não podemos ir para lá quando ela chegar?

- Severus, sabe muito bem como são as tradições. - Disse Alvo colocando a mão em seu ombro e o empurrando para a porta.

Dumbledore e Harry iam a frente com passos rápidos como se estivessem ansiosos demais e não poderiam aguentar mais alguns minutos nas masmorras. Snape, por sua vez, estava receoso e seus pés por vezes vacilavam e quase davam meia volta. Ele queria aquelas masmorras, queria ficar nelas até tudo acabar. Quando chegaram perto do salão principal, fechou os olhos para fingir que não estava vendo os arranjos na porta e nem Pirraça que jogava um pó que demoraria muito para sair da roupa.

- Eu ainda não acredito que estou aqui. Não poderia ser uma coisa simples?

- Hermione é uma grifinória, nada para ela pode ser simples. E ela é mulher, sabe muito bem como elas são.

- É, eu sei. - Disse respirando fundo e entrando no salão repleto de alunos e convidados. - Eu não conheço tanta gente.

- A senhorita Granger é muito importante no Ministério e uma grande amiga do mundo bruxo, teria mais pessoas se eu não houvesse impedido.

- Parece que devo minha vida a você.

- Não é para tanto e hoje eu irei me divertir tanto com você que não será necessário me pagar nenhuma dívida. Suas caras e bocas já são o suficiente.

- Obrigado.

Todos no salão levantaram-se para aplaudir Snape que voltara a assumir o posto de mestre de poções levando Hermione para ocupar o lugar de professora de estudo dos trouxas, mesmo que ainda correspondesse ao Ministério da Magia. Ele entrava vestido com uma belíssima veste cinza confeccionada por Madame Malkin e seus cabelos estavam brilhando caindo sobre seu ombro com alguns fios brancos reluzentes. Todos conheciam o professor, mas nem todos haviam visto as cicatrizes de seu rosto que hoje ele mostrava para quem quisesse ver. Claro que estavam muito melhor que há dez anos, parecia muito com as cicatrizes de Lupin, eram finas e, graças a Madame Pomfrey, sumiriam em breve. Hermione sempre dizia que ele não tinha o porquê esconder, aquilo fazia parte dele, e ela gostava delas, gostava muito.

A Decisão de Hermione (Snamione)Onde histórias criam vida. Descubra agora