45|

1K 76 19
                                    


"eu não posso te ligar, eu não posso te abraçar
não posso
e, sim, você sabe"

"eu não posso te ligar, eu não posso te abraçarnão possoe, sim, você sabe"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Autora (on)

O clima fresco e tranquilo daquela manhã não foi capaz de deleitar a morena em nenhum momento. A cabeça da mesma continuava quente e presa aos acontecimentos do dia anterior. A fala de Jason ainda perambulava pela sua mente e para ela cada vez que pensada a fala do de olhos azuis menos sentido fazia.

"— Não foi eu quem passou a noite com você, foi o Joe."

Droga!
S/N agora entendia aquelas frases exalante de positividade e ajuda, como... Nada é tão ruim que não possa piorar, e realmente, justo quando S/N pensou que já estava no fim da caminhada, apareceram pra ela mais obstáculos pra ela pular.

Sua cabeça só não conseguia estar mais bagunçada que a sua parte do quarto cujo a garota havia prometido à Sooyoung que iria arrumar logo após terminar o trabalho de incontáveis folhas de Filosofia que estava faltando.

Bom, ela já havia acabado o trabalho, e também já havia recebido sua nota que a propósito estava orgulhosa de si mesma por ter ganhado um 9,9 de caneta vermelha do professor mais entediante de todo o Colégio.

Mas sua indisposição gritava mais alto, a partir de agora ela já não via graça em mais nada, nem mesmo naqueles vídeos fofos de filhotinhos correndo e tropeçando em suas próprias patas ou de pessoas se espatifando feio no chão ou em cima da mesa da cozinha. Para S/N, tudo parecia estar desmoronando aos poucos e nada iria verdadeiramente conseguir fazer com que isso acabe.

Nada, mas talvez, alguém conseguiria.

A de cabelos longos pegou imediatamente o celular na sua escrivaninha. O aparelho marcava já onze horas e a garota ainda permanecia de pijama e embaixo de suas cobertas.

Ergueu-se um pouco para ter a certeza de que Sooyoung não estava ali e então correu para a lista de contatos parando em um nome e ficando por isso.

Ela leu, releu, trileu' e nada da coragem aparecer. Seus dedos tremiam e suavam na possibilidade de finalmente, depois de tanto tempo, poder ouvir a voz suave dele, até o ranger dos dentes do Castanho S/N sentia falta.

Pois por fim, logo após muita hesitação ela ligou, ouvindo já o primeiro bipe da ligação o que a fez imediatamente colocar o dedo indicador entre os dentes e morde-lo com o intuito de conter o nervosismo.

Não funcionou.

Três, quatro, cinco bipes...

no way.Onde histórias criam vida. Descubra agora