◈ Chapter 44 - Want You ◈

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"I'd take another chance, take a fall, take a shot for you
I need you like a heart needs a beat,but it's nothing new
Yeah
I loved you with a fire red now it's turning blue
And you say sorry like the angel
Heaven let me think was you
But I'm afraid"

- Apologize
Timbaland ft. One Republic

Wednesday, 11th december 2019

Wednesday, 11th december 2019

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Presos.

É assim que nos encontramos dentro do meu quarto. Não era preciso ser esperto, para imaginar que tanto a Blume como meu irmão, planearam tudo, antes mesmo da porta ser trancada. Marcel já estava estranho, então não foi difícil decifrar. E é claro que não estou indiferente perante a situação. A Mia não posso dizer o mesmo.

Confesso que já pensava nesta hipótese, só não arrisquei ter feito, devido a sua reação.

- Mia...

- Eu pretendo ouvir qualquer coisa que tenhas a dizer. Por hoje mesmo, iria procurar-te para o feito, e pelo visto, eles foram mais rápidos do que nós.

- Admito que eu também. Não conseguiria passar mais tempo sem resolver, ou apenas tentar resolver tudo. Eu quero que tu me ouças, e depois, a escolha será tua.

- Tudo bem, mas primeiramente, tens de vestir-se. Acredito que será mais apropriado. - diz, envergonhada.

Eu nem tinha reparado que só estava de toalha, e quando vi, logo pedi licença para trocar, ou melhor dizendo, vestir. Não demorei para regressar ao cómodo.

- Eu falo primeiro.

- Eu falo primeiro.

Dizemos em uníssono.

- Deixe que eu pronuncie primeiro.

- Se ainda continuas a ser cavalheiro, deixe que a dama pronuncie antes. - não podia negar o seu pedido. Deu um longo suspiro, e começou a falar. - Eu não pensei de forma consciente, e foi difícil pensar, quando te vi a beijar outra pessoa. Eu só quis fugir, isolar-me, e não querer mais falar contigo, nem te ver. Foram momentos sofredores para mim. Comecei a imaginar que ficaste enganado ao que sentias por mim. Haviam instantes que queria conversar, e logo depois, desistia, ao relembrar. O mais difícil de tudo é que, eu ainda continuo a amar-te, e estar longe de ti, era um martírio. Eu não consigo mais fazer alguma coisa que seja, sem pensar em ti, em como a tua presença é sempre essencial para mim, ou sequer ouvir a tua voz. Eu não pensava que te evitar, seria algo torturante, cheio de tormento. O que escreveste no último cartão, mostraste o quanto estás da mesma forma que eu. Eu não sofri sozinha. Sofremos juntos. O fato é que entraste na minha vida, e sem querer, fizeste que seja quase impossível não saíres.

- Foi este o meu objetivo. - refiro ao cartão. - Não sabes o quanto tens uma importância imensa na minha vida, aliás, muito além disso. Contigo, pude perceber o real significado do amor. A maioria das pessoas passam muitos anos, outras até a vida inteira, sem descobrir, sem poder sentir o melhor do sentimento existente, poder sorrir com apenas uma palavra que a amada fala, ou com um sorriso simples, que pare ele já vale muito. Uns tempos atrás, seria bem difícil eu dizer qualquer coisa que descrevesse o que sinto por ti, fico até surpreso comigo mesmo, quando comento algo. Mas é isto que causaste em mim. O maldito beijo que aconteceu, não significou nada, e sem dizer que, eu fui pego de surpresa, afastei-a rápido, só que chegaste no momento, e pensaste que só fiz aquilo, porque senti a tua presença. Eu nem sei o porquê da Hannah ter feito aquilo, e nem pretendo. Só dela estar em uma distância bem considerável, é o suficiente. E não, nunca penses que estou enganado, eu tenho total certeza do meu sentimento. - pego na sua mão, e ela não se afasta. - Nunca estive tão convicto. Tu mudaste-me, e foi uma mudança positiva, que quero que mantenha para sempre. Eu quero-te do meu lado, não somente hoje, agora, e sim, pelos longos anos que espero que possamos ter uma vida plena. Contigo, não consigo imaginar o fim, só os momentos bons, e também ruins, que sei que juntos, iremos superar, como este. Eu peço-te perdão pelo que te fiz passar.

- Também peço, fui muito irredutível, orgulhosa, egoísta... devia deixar-te explicar, e preferi que apenas o que vi, dizia tudo. Eu devia era confiar em ti, porque quem ama, confia. Tu não precisas do meu perdão. Não tiveste culpa. Eu espero que não aconteça novamente. Este um mês, pareceu interminável, e admito que não irei conseguir passar mais 30 dias deste modo. Eu amo-te, e contigo quero estar, não importa onde, quando, como, só importa tu.

- Não vai acontecer, eu prometo. Sei que prometi, mas, vai ser diferente.

- Eu sei que vai ser, embora tu cumpriste com a tua palavra. Eu que prometo que qualquer desentendimento entre nós, irei primeiramente, ouvir-te, e não tirar conclusões precipitadas.

- Não te culpo, poderia fazer o mesmo se estivesse no teu lugar.

- Não, não farias. Podias ficar magoado, mas logo irias querer saber da minha explicação. Confias mais em mim, do que eu mesma.

- Porque eu amo-te. - acaricio sua face.

- Trent... - abraça-me, de repente. Retribuo em seguida. Eu tinha saudades deste abraço, do calor humano que o seu corpo fazia, em contato com meu, do seu cheiro inconfundível. É dos melhores abraços que poderia receber. - Eu sinto muito a tua falta, muito. - através da sua voz, percebo que está chorosa.

- Mia... - afasto a sua face do meu ombro, e seguro com ambas as mãos. - Hey, não chore. Eu estou aqui, estamos aqui.

- Prometes que de agora em diante, não vamos separar, ficar longe?

- É claro que eu prometo. É como se fosses uma parte minha, que se partir, perco-me. - enxugo as suas lágrimas. - Eu irei cuidar, proteger e principalmente, amar-te. A Via Láctea pode ser imensa, o amor que sinto por ti, é muito mais.

- Este último, foi engraçado. - sorri.

- É isto mesmo que gosto de causar em ti, uma alegria. - continuo a observá-la, e acariciar cada traço que possuía.

A distância entre nós, não se fazia presente. Mantivemos em um silêncio, e nada se ouvia. Apenas queríamos estar assim, a apreciar o nosso momento a sós. Aproximo mais, e junto os nossos lábios. Foi um beijo de saudade, um beijo diferente que alguma vez aconteceu.

- Como pude ter tanto tempo sem ter um beijo teu?

- Uma pergunta que queria ter resposta. Agora nada mais falta.

- Tem algo que está a faltar. - vou a procura do seu anel, que tinha guardado na pequena caixa de veludo, confiante que este dia chegaria. Ao pegar, retorno. - Este anel, nunca deveria ter saído do teu dedo. - tiro-o, e deposito no seu anelar. - Só poderá sair, se é para ser substituída por uma aliança da nossa união. - beijo-o no lugar. - Quero que iniciemos um novo começo. Um começo de muita história.

- Desculpa por aquele dia, fui muito insensível e dura.

- Sem mais desculpas por hoje. Vamos tentar esquecer o que aconteceu?

- Vamos.

- E não é que conseguimos fazer o casal voltar, Marcel? - Blume diz, após abrir a porta e entrar no quarto. - Tão apaixonados! Vou até emocionar.

- Ainda bem. Já estava cansado de entrar neste quarto, ver-te tão por baixo.

- Eu que estava cansada de levar e trazer jantar ou almoço para Mia. Não sei nem porquê nunca tropecei nas escadas.

- Muito obrigada, senhorita Blume. - Mia fala irónica.

- Agradeça-nos por ajudar na volta do casal, que mais cedo ou mais tarde, obviamente não suportariam estarem distantes. Eu quero um abraço coletivo!

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Bjs da Mia
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