TinCan - Love Story[REVISÃO]

Tudo para mim.

Oieee galerinha, uma coisa muito importante! 

No final do cap,  vou deixar um informativo sobre a "Chuca"

E gostaria muito , que todos lessem. Sem mais delongas, vamos para o capítulo.

Ótima leitura ❤

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— Não acredito nisso!

Solto uma expiração lenta e afrouxo um pouco a gravata. Can me ligou ontem à noite dizendo que finalmente decidiu morar comigo. Por Deus, como se diz isso por telefone? Ele realmente quer me deixar louco. Como ele ousa me dar uma notícia dessas por telefone, e ainda desligar? Definitivamente, Cantaloupe vai pagar por me deixar assim!

Até que dormir à noite, não foi um grande problema. Mas, ao acordar a ansiedade tomou conta de mim. Fiquei tentado a ligar para ele ou ir a casa da minha sogra, eu sei lá. Fazer qualquer coisa, mas eu estava sendo impulsivo. Respiro fundo, termino de tomar meu café da manhã e escovo os dentes. Antes de sair para a universidade, decido bater na porta do Pete e perguntar se quer ir junto comigo. Poderia ser uma péssima ideia? Sim. Eu poderia acabar dando de cara com o programa tailandês dele ou acabar vendo algo desnecessário? Totalmente. Mas, mesmo assim, faço.

Dou duas batidas e nada, na terceira, a porta se abre, revelando um Pete descabelado e de pijama. E, ainda assim, bonito.

— Tin!

— Pete, não pensa em ir para a universidade?

— O quê?

— Perdeu o cérebro em algum lugar? Universidade, estudar?

— Ahh sim!

— Você está bem?

— Sim.

— Mentiroso.

— O que quer que eu diga?

— A verdade.

— Tá bom. Estou mal e sem vontade de ir a universidade. Feliz?

— Sim, Deveria pensar mais em como se sente de verdade e menos em agradar os outros.

— Tin...

— Vou anotar a tarefa de inglês e dizer que está doente.

— Não precisa... não quero incomodar.

— Pete...

— Tá bom!

— E... Can vai vir morar comigo.

— O quê?

— Sim! Isso mesmo. — Respondo, empolgado.

— Nossa!

— Pois é... — Digo, dando um suspiro. Devo estar com cara de bobo, porque simplesmente, não consigo esconder o quanto estou ansioso e animado para ver o Can e tê-lo em minha cama, todos os dias. E, eu já o via e o tinha, quase todos os dias. Mas, o problema disso era, o quase.

— Estou muito feliz por vocês dois, Tin.

— Eu sei. E... o programa tailandês? — Pergunto, certo de que está mal por conta do relacionamento conturbado, entre seu pai e seu namorado.

— Ae... Tin! — Pete resmunga, fazendo uma careta, totalmente insatisfeito. Então, me corrijo. Já havia prometido que tentaria chamá-lo pelo nome. Mas, sempre acabava soltando programa tailandês.