O ar que ele respira

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Oie galera! Mais um cap fresquinho pra vocês.

Espero que gostem e apreciem!

Boa leitura

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Depois que deixei o Can na casa dele, entrei no carro e dirigi rumo a empresa. Mas meu pensamento continuava nele. Mas especificamente na lembrança dele sussurrando no meu ouvido. Estou sorrindo feito um bobo da corte.

Eu te amo. Só você.

Em seguida ele me deu um beijo e mordeu meu lábio inferior. E o que não saía da minha mente, foi quando, nossos olhares se cruzaram e ele sorriu. Para variar, no mesmo dia, ele deixa escapar a palavra namorado. Meu coração acelerava cada vez que a lembrança vinha na minha mente, nublando meus pensamentos. Santo Deus! Será que ele poderia fazer o favor de parar de tomar conta de todos os meus pensamentos? Quando foi que me tornei um adolescente bobo e apaixonado?

Ao chegar na empresa, sou imediatamente obrigado a afastar o Can dos meus pensamentos. Há algum tempo, meu pai tem me dado mais espaço na empresa. Não sei quando e nem porque ele decidiu isso. Mas fiquei feliz, em finalmente ser mais do que alguém que organizava documentos. Ele começou a me pedir para marcar reuniões, me reunir com os funcionários. Planejar estratégias, reunir idéias criativas para melhorar e alavancar a empresa. Eu teria que ver mais o Tul, mas não me importei nenhum pouco.

Eu só queria progredir, me tornar melhor e ser bem-sucedido. E quem sabe um dia, ter minha própria empresa. Nossa própria casa. Nada me faria mais feliz do que morar com o Can, pelo resto da vida e vê-lo acordar todos os dias. Ultimamente, ver o Tul, ou discutir com ele, já não me abalava, não como antes. Só o que realmente me incomodava, era o fato dele ainda tentar me separar do Can. Havíamos marcado um almoço de negócios e ainda nem tínhamos começado, quando recebi uma mensagem do Can.

Can: Ainda estou bravo por causa do rastreador, seu perseguidor. Mas estou feliz!

É muito divertido espionar meu namorado.

Tin: Divertido? Como é? Você fica bravo por eu ter colocado o aplicativo no seu celular, mas quando é comigo, acha divertido?

Can: Sim, acho muito divertido. Obrigado por me ensinar a usar o aplicativo. E estou com pena de você. Tendo que suportar esse almoço, com essas pessoas chatas.

Tin: Realmente, é um grupo de pessoas irritantes.

Can: Coitadinho do meu namorado.

Tin: Está zombando de mim?

Can: Eu? Não. Boa sorte aí, na sua reunião, enquanto fico de boa em casa, lendo meus quadrinhos.

Tin: Aproveite essa sua tranquilidade. Vai ver só hoje a noite.

Can: Não vejo a hora! Apresse essa reunião, porque estou ansioso.

Tin: Me provocando? Seu sem vergonha...

Can: Não sou sem vergonha... E, se divirta!

Não é? Nem o Can acredita nisso. Me divertir? Ele sabe que não vou me divertir. Deve estar deitado na cama, rindo da minha cara. Mas, vamos ver se hoje a noite, ele vai rir. Não consigo evitar sorrir por causa dessa troca de mensagens. Imediatamente, estou sorrindo como bobo. Desde que o conheci, eu não fazia outra coisa. Um bobo apaixonado. Quando coloco o celular de volta no bolso, me viro ao escutar uma voz familiar. Meu pai...

TinCan - Love Story[REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora