Irresistível

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Oieee. Desculpem a demora, ainda me recuperando.

Beijo e ótima leitura 🌻🌻

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Sinto lábios macios deixando um rastro de beijos na minha têmpora, e mãos pequenas e quentes na minha pele. Uma parte de mim quer se virar e corresponder, mas a outra parte quer continuar dormindo.

— Acorde Tin...

— Não... não quero... por quê? — Pergunto, resmungando e me remexo todo na cama.

— Porque está na hora. — Espere aí... o Can me acordando e não ao contrário? Que surpresa. Isso é mesmo real? Sou eu que sempre tenho que acordá-lo.

— Se não quiser levantar, vou fazer o mesmo que você faz comigo. — Ele diz, o hálito quente batendo no meu ouvido, enviando vários arrepios pelo meu corpo. Cantaloupe... esse é o meu jogo, não o seu, penso divertido.

— Está sorrindo é? — Não respondo e quando ele beija delicadamente minha bochecha, o puxo bruscamente para mim, ficando por cima dele na cama.

— Ei... o que está fazendo?

— Eu estou fazendo? Você que insistiu em me acordar, não me culpe. — Olho profundamente nos seus lindos olhos escuros e acaricio seu queixo. Acabou de tomar banho, porque está de cabelos molhados e com um cheiro muito gostoso, e está corado. Por Deus, que lindo...

— Tinnn... — Encosto meu nariz em seu pescoço e inspiro seu cheiro. Ele fica rígido e ouço as batidas do seu coração acelerarem. Seu coração bate tão forte por mim, quanto o meu por ele e isso me deixa profundamente extasiado. Can está quente e cheiroso... Sinto o cheiro do meu sabonete de baunilha e sem conseguir resistir, dou uma leve mordida na sua pele febril. Brinco com meus lábios ao longo do seu pescoço e sorrio ao escutar ele gemer baixinho, e se remexer na cama.

— Delicioso...

— Eu... delicioso? — Ele diz incrédulo, mordendo o lábio inferior. Sorrio, com a expressão que ele faz. Tão fofo...

— Você...

— Hã?

— Cantaloupe...

— Não me chame assim, porra! — Sorrio e dou de ombros.

— Essa boca...

— Algum proble... — Calo a boca dele com a minha, saboreando seu gosto. Chupo sua língua e aprofundo o beijo. Can geme dentro da minha boca e me aperta com força. Separo nossas bocas e me levanto. Ele fica imóvel na cama, de olhos fechados.

— Eu só queria um beijo de bom dia, porque ainda está deitado? — Digo cínico.

— Eu...

— Achou que eu ia fazer outra coisa?

— Eu? Quando? Eu não. Eu sabia que era só um beijo. — Can diz com a voz entrecortada e levanta da cama. Está corado, de um tom vermelho vivo. E tenho certeza de que pensou que eu faria mais, do que só beijar. Ele queria mais e esse pensamento me faz sorrir satisfeito.

— Por que está sorrindo?

— Por nada. Vou tomar banho, amor. — Ele disfarça, arrumando algumas coisas na mochila dele. O que me faz sorrir mais ainda. Pego minhas coisas e vou para o banheiro. Ligo o chuveiro no frio e fecho os olhos, relaxando por completo. Solto um longo suspiro e a imagem dele corado agora pouco na cama, me vem a mente. Como o Can pode ser assim?

TinCan - Love Story[REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora