Perfeito para mim

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Se divirtam galerinha, boa leitura

Se divirtam galerinha, boa leitura ❤

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Acordo sonolento e custo a abrir os olhos. Está chovendo lá fora? Escuto pingos de chuva e trovões. Sim, está chovendo. Me mexo na cama, sem vontade alguma de levantar. Ao tatear a coberta, sinto uma mão sobre meu peito. Conheço muito esse toque, essa pele... Pego sua mão e seguro com a minha. Estico o braço e pego meu celular na cômoda ao lado, para checar as horas. Hum... ainda é muito cedo. Então, me viro para encarar o dono dessa mão tão pequena e macia. Meu namorado está dormindo e em sono profundo.

— Hora de acordar. — Sussurro, antes de afastar uma mecha do seu cabelo dos olhos, com a ponta dos dedos. Toco seu rosto, seus lábios e desço os dedos até o seu queixo. Can se remexe todo na cama, gemendo manhoso. Meu namorado podia até não se achar bonito, mas para mim, não havia nada nele, que não fosse lindo. Desde como seu rosto ficava corado, até seu jeito obtuso que me dava nos nervos. E nem para por aí. Sua língua descontrolada, seu jeito fofo e engraçado de agir e pensar. Gostava de todos os seus detalhes.

Ele não vai acordar, eu o conheço bem. Já tinha que começar a acordar ele duas horas antes. Sempre tenho que usar de táticas para acordar esse Cantaloupe preguiçoso. E acho que ele ainda está chateado pela suspensão que levou por conta do seu temperamento forte. Então, óbvio que hoje Can vai demorar mais ainda para se levantar. Me levanto devagar da cama e vou até o banheiro. Decido deixar meu namorado aproveitar mais um pouco a cama, enquanto faço minha higiene pessoal.

Minutos depois, volto para o quarto. Can nem sequer mudou de posição, mas está com um travesseiro na cara. — Ei, está tentando se matar ou o quê? — Tiro o travesseiro do seu rosto. Can está de boca aberta, o cabelo todo bagunçado cobrindo seus olhos. Corro os olhos pelo seu corpo e sinto minha garganta ficar seca. Passo os dedos pelas curvas do seu corpo e ele sorri de olhos fechados. Me aproximo devagar do seu peito nu, passo a língua em um de seus mamilos, e ele geme.

—Tin...

—Acorde. Se não se levantar, já sabe o que vou fazer, não sabe?

— Não se atreveria...

— Quer pagar pra ver?

— Tá bom! Eu acredito.

— Bom mesmo.

— Mas, eu não quero. Hoje não tem treino.

— Não. Mas você ainda tem aula.

— Não... — Coloco as mãos em suas costas e o forço a se levantar, e ficamos um de frente para o outro. Ele está sentado na cama, resmungando de olhos fechados.

— Abra os olhos, Can...

— Não quero. Me deixe dormir, sim?

— Sei que está chateado pela suspensão, mas dormir e faltar a aula, não vai deixar tudo melhor.

TinCan - Love Story[REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora