Chapter twenty-five

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- Você tá vendo aquela porta ali? – Ele apontou para a porta do banheiro.

- Sim....

- Que tal fechar ela?

- Como assim? Para quê fechar a porta?

- Acho que você não está entendendo o código. Fechar.

- Ah...não...!

- Por que?

- Eu não quero....

- Achei que você não tivesse namorado.

- E esse é o único motivo para alguém não querer ficar com você?

- É que eu não vejo problema.

Esse cara não vai sair do meu pé?

- Então é...eu tenho namorado.

- Então por que você disse que não tinha?

- Porquê...não oficializamos. Estamos quase lá. – Falei a primeira desculpa que veio a minha cabeça.

- Se vocês estão quase namorando, deve ter uma foto dele.

- Tenho.... – Liguei meu celular e logo de cara achei várias fotos do Noah.

Vagabundo, ficou tirando várias fotos no meu celular, por isso a memória tá cheia.

- Aqui.... – Virei meu celular para ele.

- Hum.... – Ele olhou atentamente. – Esse garoto não parece brasileiro.

- É porque ele não é. – Falei ríspida.

- Ele parece o garoto do stranger things.

- É porque ele é.

- Ah, então namoram? Tem fotos juntos?

- Sim. – Mostrei aquele edit (vine), que fiz na primeira noite que cheguei.

- Ah...mas vocês podem ser só amigos.

- AH! – Gritei. – Garoto, eu não te devo satisfações da minha vida para você! Entende que não é "NÃO"! Está me escutando? N Ã O! Para de ficar me interrogando como se fosse um policial. Se eu estou namorando ou não, não é da sua conta!

- Ok.... – Falou reprimido. – E a Paulina? É solteira?

- Eu não sei, não a conheço muito bem.

- Como você acha que eu posso chegar nela? Se é que você me entende....

- Até esse copo que é um objeto inanimado entendeu. – Mostrei meu copo de refrigerante. – E não, eu não sei como "chegar" nela. – Falei fazendo aspas com os dedos. – Eu não a conheço muito bem.

- Ah.... – Ele se levantou e seguiu até o a cozinha.

- Paulina. – A cutuquei.

- Oi?

- Aquele garoto é um pé no saco.

- Eu fiquei com medo dele, eu senti eles nos encarando a tarde toda.

- É porque ele tava, ele cismou que queria ficar comigo.

- E você aceitou? – Perguntou.

- Não! Eu tive que até inventar um namoro para ele sair do meu pé.

- Que bom que ele não veio atrás de mim. – Sorriu aliviada.

- Ainda, né? Porque ele me perguntou como chegava em você.

Efeito Borboleta - Noah SchnappOnde histórias criam vida. Descubra agora