Chapter twenty-eight

576 73 142
                                    


Heeyy leitores fantasmas, hoje o meu assunto é com vocês. Não vou mentir que fiquei meio chateada ao perceber que ninguém comentou (fora a Alice) no último capítulo. Já fui uma leitora fantasma e sei por experiencia própria o quanto é confortável ficarmos na segurança do outro lado da tela, mas agora que sou uma autora, sei que não existe nada melhor do que ler um comentário ou uma opinião sobre minha história. Sou muita grata pelas minhas histórias renderem bastantes comentários, mas nem sempre foi assim, quando escrevia em outras plataformas de publicação, já me frustrei muito pela falta de comentários, achava que ninguém lia minhas histórias e ninguém gostava, já quase desisti por conta disso. Ás vezes, a unica coisa que alegra meu dia é ler os comentários da minha fanfic, sinto que faço parte de algo, que nós somos uma grande família, sinto que não estou sozinha nesse mundo. Então vim pedir um favor a vocês, isso mesmo, a vocês que nunca comentam ou que nunca dão as caras nas fanfics: Se você gosta de alguma história, não só a minha como todas as outras, não se reprima, não sinta vergonha do que vão achar e muito menos que não vão fazer diferença. Um comentário pode fazer toda diferença, então que tal fazer o dia de algum autor mais feliz? Ás vezes tudo o que algumas histórias precisam é de reconhecimento. Todo escritor precisa de seus leitores assim como toda história precisa ser lida. Então se você leu isso, muito obrigada!

~-~

((LEIAM AS NOTAS))

(POV) Catarina.

Eu já estava abrindo o meu quinto post-it verde (frases para te motivar), eu estava tão triste com tudo que estava havendo. Fiquei muito mal de ter ido embora se se despedir do Noah adequadamente. A única coisa que fizemos um para o outro, foi dar um aceno e algo que se assimilava como um tchau.

Desde que cheguei (ontem à noite), a única coisa que fiz foi ficar chorando. Eu queria me animar com os post-it que o Noah escreveu, mas as coisas que estavam escritas neles, eram de coisas engraçadas que aconteceram entre nós. Mas como não era eu, não achava nenhuma graça. Não entendia as referências, as piadas internas.

Então só me restava me alimentar das memórias que vivemos, mas sempre que lembrava o que eu fiz Noah sentir, já me sentia mal novamente.

O Noah era meu único amigo nessa realidade, eu não tinha mais ninguém além dele.

- Eu o beijei. – Murmurei contra a almofada. – Não. Ele me beijou. – Levantei a cabeça do travesseiro, na missão de debater comigo mesma. – Nós nos beijamos. Ou não. Não...? – Bufei.

Eu estava frustrada. Sinceramente, queria sentir aquela sensação novamente. Foi meu primeiro beijo, e que beijo....

- Por que eu tô pensando nisso? – Me perguntei e balancei a cabeça, como se aquilo fosse espantar meus pensamentos.

- Catarina? – Alguém bateu na porta. – Já acordou?

- Já, mãe. – Falei tentando disfarçar a voz chorosa. – O que foi?

- Você não me contou como foi a viagem.

- Ah...eu já vou. – Falei arrastando os pés até a porta e destrancando-a.

Contei tudo com o máximo de detalhes possíveis, evitando falar das coisas constrangedoras que passei.

- E esse moletom? – Perguntou apontando para a peça de roupa que eu usava.

Ontem assim que cheguei, coloquei o moletom. Ele tinha o cheiro do Noah, fiquei horas fungando no mesmo. Nunca achei que chegaria nesse ponto.

- O Noah me deu. Quarta nós completamos cinco anos de amizade.

Efeito Borboleta - Noah SchnappOnde histórias criam vida. Descubra agora