Chapter twelve

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- Hey. – Noah bateu na porta do quarto. – A mamãe mandou falar que a janta já está pronta.

- Tudo bem, a gente já vai descer. – Falou Chloe enquanto jogava dois travesseiros em cima do colchão no chão.

- Ah. – Noah já estava saindo, mas voltou. – O papai também já chegou. – Assim que Noah falou, eu congelei, eu não estava preparada para conhecer o pai do Noah. E o jantar eles sempre inventam de conversar sobre o futuro, o qual eu não sei nada.

- Vamos logo, Cat. – Noah me puxou pela mão e me levou escada a baixo.

- Chloe!!

- Noah! Não a puxe assim! – Chloe o parou. – Ela sabe andar sozinha.

-Tanto faz! – O mesmo bufou.

Assim que descemos a escada, avistei os dois, que colocava a mesa de jantar. Eu não estava preparada para quando eles começarem a jorrar perguntas.

- Fica tranquila. – Disse Noah. – Meus pais são muito de boa. – Ele passou o braço por cima dos meu ombros e começamos a caminhar até a sala de jantar.

- Pai, essa daqui é a Cat. – Noah tirou o braço dos meus ombros, e me apresentou como se eu fosse uma obra de arte em uma galeria.

- Catarina.

- Prazer, Catarina. – Ele esticou a mão e logo apertei. – Eu sou o Mitchell.

- Prazer. – Sorri para disfarçar o nervosismo.

- O Noah fala muito de você. Sempre diz o quanto você é uma amiga maravilhosa e...

- Pai, eu acho que ela já entendeu. – Noah lançou um olhar mortal para seu pai.

- Enfim, pode ficar à vontade. A nossa casa, é a sua casa.

- Obrigada. – Esbocei algo que se assimilava com um sorriso.

- Podem ir se sentando. – Falou Karine. – Já vou servir a mesa.

- Quer ajuda para pôr a mesa? – Perguntei.

- Não é necessário. – Falou Karine voltando para a cozinha.

Como eu não sabia onde sentar, fui andando mexendo no celular. O aparelho que sempre te salva de situações embaraçosas.

- Senta aqui. – Noah puxou uma cadeira entre ele e Chloe.

Os pratos, talheres, e os copos já estavam sob a mesa. E Karine e Mitchell vinham da cozinha. Um com um recipiente cheio de macarronada, e outro com uma jarra de suco.

Depois que todo mundo se serviu, chegou a pior hora para mim, a hora do interrogatório.

- Então Catarina... – Começou Karine. – Você mora aonde mesmo?

- Eu moro no Brasil. Interior de Minas Gerais.

- E você estuda aonde?

- Eu...estudo em escola estadual. Vou começar o ensino médio.

- Vai começar o ensino médio?

- Porque lá o ano letivo começa em fevereiro, não em agosto.

- Entendi.... E suas notas. São boas?

- Bem...elas não são excelentes...mas eu sempre estive acima da média.

- E o que você pretende fazer futuramente?

A pergunta que eu mais temia chegou. "O que eu vou fazer futuramente?" Eu não faço a menor ideia do que eu gosto.

- Eu...eu não sei.... Minha mãe quer que eu faça o PISM, mas não sei o que irei fazer na faculdade...

Efeito Borboleta - Noah SchnappOnde histórias criam vida. Descubra agora