Chapter thirty-five

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- Eu...acho que eu gosto dessa Catarina mais do que da outra....

- O que? – O encarei confusa. Mas com minha felicidade vindo freneticamente.

- Eu confesso que no Brasil, eu fiquei meio decepcionado. Mas...depois que você veio para cá, eu fiquei completamente entusiasmado. Você é tão enérgica e engraçada. Se comporta de uma maneira admirável. Você é incrível...! Você não é muito diferente da outra Catarina, mas há tantas diferenças. Eu...gosto de você assim....

- Isso é sério? – O encarei e levantei da mesa. – Você...gosta de mim...? – Me sentei ao seu lado, sentindo sua respiração quente.

- Gosto. Gosto muito.... – Ele ficou ofegante. Sua respiração estava pesada. Ele trocava olhares entre meus olhos e minha boca, e eu fazia o mesmo.

Fomos nos aproximando e assim que ele encostou na minha mão, o ataquei. Eu precisava daquilo, precisava dele, como eu precisava de ar para respirar. Suas mãos foram diretamente na minha cintura, enquanto nossas bocas se atacavam. Uma das minhas mãos estava em seu braço e a outra em sua nuca.

Nos separamos por falta de ar, e encostamos nossas testas. Eu precisava disso, nós precisávamos.

- Eu senti sua falta. – Noah sorriu. – Sonhei com nosso beijo, eu desejava isso novamente.

- Eu também. Eu precisava disso. – Sorri de volta. – Eu só queria saber...como...?

- Como...o que? – Perguntou confuso.

- Como eu consegui me apaixonar por uma pessoa em um mês? Eu sei que nos conhecemos há bem mais tempo. Tipo...você conhece a Catarina há cinco anos, e eu conheço Noah Schnapp há um ano. Mas nós nos conhecemos de verdade há menos de um mês. – Sorri de lado. – Talvez eu já gostasse de você antes de te conhecer. Já estava apaixonada quando era sua fã....

- A melhor fã do mundo.... – Ele sorriu de lado e me beijou novamente. – Vamos embora?

- Tudo bem. – Nos levantamos da mesa e Noah deixou uma nota de dez dólares em cima da mesma.

Fomos caminhando em silêncio, mas eu precisava de algo a mais, mas não sabia o que. Fui chegando mais perto de Noah a medida que caminhávamos. De supetão, peguei na sua mão. Mas assim que percebi o que fiz, a larguei rapidamente. Eu acho que forcei tanto a barra, que ela virou uma meia-lua.

Mas eu fui surpreendida quando ele agarrou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Trocamos dois sorrisinhos laterais e continuamos a caminhar.

Assim que chegamos em frente à casa do Noah, nós largamos nossas mãos para ele poder destrancar a porta.

- Você é ridículo! – Ofegou entre risos.

Noah foi passando pelo corredor lentamente, como se estivesse em um filme de terror, e eu atrás dele. Ele sabia que seus pais não estariam em casa, mas com quem Chloe estava rindo? Nem era para ela estar em casa, as suas aulas só terminam ás três.

Assim que Noah terminou de percorrer o corredor, ele espiou a sala. Chloe ria sem parar e tinha uma cabeleira preta junta a ela. A TV estava ligada, enquanto passava Titanic. Quando se deu conta que a pessoa que estava com Chloe estava muito próxima a ela, ele partiu para cima:

- EI! – Noah gritou já erguendo os punhos.

- Tanto Chloe, quanto o garoto pularam de susto. E Noah encarou os dois incrédulos.

- Chad?

- Hey Cara. – Chad se levantou do sofá rapidamente, Chloe ficou vermelha.

- Por que você estava em cima da minha irmã? – Noah perguntou desconfiado, trocando olhares como se os dois fossem criminosos. – Por que você está na minha casa? Era para você estar na escola. Vocês dois!

Efeito Borboleta - Noah SchnappOnde histórias criam vida. Descubra agora