Chapter thirty-four

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- Bem...se isso tudo é verdade eu quero que você prove.

- O que?!

- É. Quero que você prove!

- Como você pretende que eu prove isso?

- Dá seu jeito. Se tudo isso é verdade, tem como você provar.

- Tá bom.... – Bufei. – Eu...posso dizer o que tem em seus bolsos....

- Você pode voltar no tempo ou tem detector raio X?

- Noah.... – Franzi meus lábios, já sem paciência.

- Tudo bem, tudo bem. – O mesmo levantou as mãos em sinal de rendição rindo. – Ok...o que tem nos meus bolsos? – Perguntou de braços cruzados, enquanto encostava suas costas no banco, desacreditado.

- Ehrr...tem....

- Eu vou te mostrar primeiro ok? – Ele tirou suas coisas do bolso (quanto da calça, quanto do moletom) e jogou na mesa.

Olha com bastante atenção, Catarina.

Noah tinha chaves, com um chaveiro da supreme. Tinha duas chaves, a do seu armário (da escola) e a chave da sua casa.

Ele também tinha dinheiro. Eu não conhecia as notas do dólar, mas lendo com atenção, vi que ele tinha trinta e sete dólares e cinquenta e cinco centavos.

Também tinha seu celular. Tinha uma mensagem da Julia perguntando onde ele estava, já que não havia ido na aula.

Tinha seus fones de ouvido.

E uns três papeizinhos. Um falando que tinha dever de geografia para o dia 09/02. Um outro falando que tinha trabalho para dia 22. E o último a data já havia passado. Estava escrito "o dia" com a data 22/01. Foi o dia que ele me beijou....

Depois que eu analisei tudo detalhadamente, estiquei minha mão e voltei.

- Ok...o que tem nos meus bolsos?

- Tem chaves. – Falei.

- Todo mundo sai com as chaves da casa. Qual o meu chaveiro? Quantas chaves tem?

- Um chaveiro da supreme e duas chaves. Uma da sua casa e outra da escola.

- Ok.... – Ele apoiou seus cotovelos na mesa. – Mais o que?

- Dinheiro.

- Eu sempre saio com dinheiro. Quanto tem exatamente?

- Trinta e sete dólares e cinquenta e cinco centavos. – Falei confiante.

- OK. Mais o que?

Fui falando um por um, com o máximo de detalhes possíveis.

- Mais o que?

- Três papéis. – Assim que falei isso, Noah abriu a boca, mas nada saiu. – Um com a data 09/02 escrito que tem dever de geografia. Um com o dia 22/02, falando que tem um trabalho. E...um com a data 22/01 escrito "o dia". – Fechei os olhos para falar.

- Ehrr...ok.... Mais alguma coisa?

- Não. Só isso.

- Ok...ehrr.... – Ele enfiou as mãos nos bolsos e tirou tudo para fora.

Ele analisou cada coisa incrédulo, e quando me olhou eu estava com um sorriso danadinho no rosto.

- Bem...é impressionante mas...não acredito.

Efeito Borboleta - Noah SchnappOnde histórias criam vida. Descubra agora