A mulher que eu me tornei
Custou muito caro, não vou negar
Noites em que sussurrei pro vento soprar tudo pro lugar
Veja o quanto ganhei
Descobri ser o meu próprio lar|Perdão - Maria|
***
|MAYA D. SMITH |
- Bom dia o sol já nasceu lá na fazendinha acorda a bezerro e a vaquinha. - escuto o cantarolar errado antes de senti a cama se movendo. - Continua mamãe...
Sinto beijos babados pelo meu rosto e abraço o corpo minúsculo da minha filha ainda com os olhos fechados.
- Que já cocoricó dona galinha... - continuo a cantar com ela em um coral desafinado até o fim da música. - Bom dia minha vidinha.
- Bom dia minha vidona. - fala me fazendo rir. - Vamos nos arrumar que tem escola hoje mamãe.
- Tem aula minha filha, escola tem todos os dias. - digo e ela faz cara confusa.
- Certo mamãe. - confirma mesmo não entendendo e eu balanço minha cabeça em negação sorrindo.
Levanto indo nos arrumar para sair porque tenho que levar a Mazie na escolinha aqui perto e aguardar Bryan para me dá a carona de sempre para irmos para o trabalho juntos. Organizo tudo e tomo café junto com minha matraquinha que não para de falar um segundo se esquecendo até de comer, quando ela termina eu sigo para levá-la a escola.
- Bom dia minha bonequinha. - o Rupent a cumprimenta na entrada. - Bom dia May.
- Bom dia tio Rup. - responde animada e se preparando para sair correndo para seus amiguinhos. - Tchau mamãe, te amo!
Se despede de mim já correndo para onde há uma grande quantidade de crianças da sua idade.
- Bom dia Rupent. - aceno e o entrego a mochila da minha filha.
- May, podemos conversar?. - ele sempre fazer isso.
- Algo a respeito da Madzie?. - pergunto e ele nega. - Então não temos nada para conversar Rupent, tenho que ir o Bryan deve está chegando.
Me afasto da portaria da escola já vendo o carro do meu amigo estacionar para mim entrar assim seguimos nosso caminho.
- Bom dia puto. - digo porque a Mazie não está por perto.
- Bom dia, cadê a mãe de família que eu vim buscar?. - pergunta fazendo graça. - Com certeza ela não fala palavrão.
- Você é muito engraçado Fox. - ironizo batendo nele. - Só precisamos encontrar o humor.
- O humor está na cara do Rupent te olhando feito um cachorrinho na porta da escola. - sorrir malvado me olhando e eu bufo.
- Não me fala sobre isso, ele mais uma vez me pediu para conversar. - falo respirando fundo.
- Esse cara precisa urgentemente de aulas de interpretação, sério que ele não entendeu que vocês acabaram?. - pergunta também de saco cheio. - Faz anos luz o envolvimento de vocês.
- Pois é amigo, quando ele começou a sair com a outra professora pensei que ia ser para valer e ele ia esquecer de mim. - comento. - Mas enfim, vou deixar ele absorver sozinho a informação dada.
- Por osmose só se for. - fala fazendo nos dois rir. - Chegamos Cinderela.
Ele estaciona e saímos do carro.
- Tchau puto. - falo baixo afinal estamos na empresa.
Sigo para o vestiário e abro meu armário guardando minhas coisas me organizando para começar meu trabalho.
- Bom dia gata borralheira. - escuto a voz da Safira.
- Bom dia fiona. - respondo vendo ela se arrumar também. - Como foi o encontro com Shrek 234?
- Cada dia você vai aumentando mais amiga, eu não saio com tantos Shrek assim não. - responde rindo. - Foi até bom, mas falta algo sabe?
- Não me diga amor senhorita conto de fadas. - a interrompo antes de terminar. - Você não vai conseguir isso em aplicativos de encontros.
- Vai que né amiga?. - diz dando de ombros. - Esperança é a última que morre.
Pegamos nossos fones de ouvido e celulares, que não é permitido, mas como dizem, proibido é mais gostoso. Seguimos para arrumar nossas áreas de hoje que vimos no quadro de distribuição de limpeza.
- Bom dia Maya, você hoje está encarregada de limpar o último andar garanta que fará seu serviço direito e sem erros. - encontro a Lívia Marcondes uma mulher insuportável, e minha chefe.
- Claro senhora Marcondes. - digo com um sorriso falso.
- Querida Maya, eu já disse que não gosto de ser tratada por senhora. - declarou com uma voz contida.
- Desculpe Lívia. - sorrir ironicamente para ela e sigo meu caminho.
Ela adora se fingir de chefe amiga, mas na realidade nos odeia tanto quanto nos odiamos ela. A senhora loira é uma bruxa completamente dissimulada.
Subo para o último andar da empresa e começo a fazer a limpeza de algumas salas vazias de reunião, da sala de espera e vou para a copa antes de limpar a do senhor Marshall que é a parte principal do meu serviço nesse andar, tem que está tudo brilhando.
Começo a recolher lixo e arrumar tudo para por fim ligar o aspirador de pó que limpa sozinho como quase tudo nessa empresa, parece que até as portas tem vida se mexendo sozinha.
Paro meus devaneios quando vejo que a porta que eu tranquei com meu cartão de acesso está abrindo, em teoria meu cartão bloqueia as portas quando a sala está em limpeza.***
Eita! Será a revolução dos robôs que está indo atrás da Maya??
Acho que....
Começou..!!
Votem!!
22.05.2020, Lie ♡
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NICHOLAS | Irmãos Marshall - L.1 |
Literatura Feminina• Conteúdo impróprio para menores de 18 anos. Maya D. Smith desde de pequena tinha um sonho: ser mãe. Aos vinte três anos ela engravidou do namorado Henry Miller, porém, seu ex nunca quis ter um filho pois atrapalharia seus planos de vida ambiciosos...