Talvez eu solte mais um capítulo hoje..
| Autora - Lie |
***
| NICHOLAS E. MARSHALL |
Sento na minha cadeira, todos foram fazer seus trabalhos novamente e a Irina está trabalhando na recuperação de dados do computador da tal Giulia. O Detetive Dantas me atualizou dizendo que a minha querida "tia" e "prima" não estão sendo encontradas, assim como o Joseph e até mesmo a amante dele. Fico pensando se ele seria tão burro em fugir com a mulher, a sogra e amante, mas depois de horas sem encontrá-lo cheguei a conclusão que sim, ele fez isso.
Quase no fim da tarde a Lowell entra na minha sala me avisando de uma possível viagem para Palo Alto novamente, o negócio da startup do Ben vai ser muito bom e eu não posso parar mesmo no meio desse inferno.
- Com base em todos os acontecimentos não posso me arriscar viajando, peça para o senhor Bergeron vir até a nossa empresa e disponibilize nosso jatinho. - mando e ela confirma saindo em seguida.
Organizo mais alguns papéis da empresa no resto do expediente e me preparo para ir até a Irina antes de sair. Desço alguns andares do meu e entro na sala reservada para Irina.
- Ty napugal menya! ( Você me assustou! ). - fala pondo a mão no coração.
- Tem algum motivo para está assustada Grigorieva?. - pergunto parado no meio da sala a olhando sentada.
- Está duvidando de mim?. - pergunta com a cara fechada.
- Confio em poucos, suficiente para contar em uma mão só. - digo me aproximando dela que se levanta.
- Estou me sentindo ofendida Nicholas. - se aproxima de mim.
- Irina eu não me importo como está se sentindo nesse momento, aprendi que minha posição não me dar margem para confiança cega.
- Isso é compreensível Nicholas, não me admira o Mikael ter te ensinado isso. - solta me olhando nos olhos. - Mas eu não te trairia, e se você achasse que sim não me chamaria aqui.
Paro de frente para ela, Irina Grigorieva tem uma postura de monumental, a mulher com um macacão colado preto e botas da mesmo cor não tira os olhos do meu nem mesmo um segundo.
- Mne nuzhno bylo byt' uverennym ( Eu precisava ter certeza ). - digo me afastando.
- Teper' eto imeyet? ( Agora tem?). - pergunta voltado para seu lugar.
- Da! ( Sim!). - falo me sentando.
- Já que eu possuo tão honra novamente, não vai pedir desculpa pelo susto?. - brinca e eu dou de ombros.
- Eu sou o dono.
- Fez seu ponto, se você fosse loiro eu diria que o Mikael tinha reencarnado. - sorrir para mim.
- Talvez a convivência tenha mais poder que o sangue.
- Tem razão, não vejo nenhuma veia de violência psicótica do seu pai biológico em você. - diz e eu olho para ela. - O que? Achou mesmo que eu não pesquisaria toda sua vida? Aposto que fez o mesmo comigo.
- Claro, como vai a Kátia e Iuri?. - pergunto pela sua irmã e sobrinho.
- Escondinhos, mas posso observar que não estão tanto quanto eu achei que estivessem. - diz com uma língua afiada.
- Não sei preocupe, seus inimigos não vai achá-los, eu só conseguir porque tive ótimos professores. - sorrir curto.
- Com toda certeza eu sou uma ótima professora. - diz com tom malicioso.
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NICHOLAS | Irmãos Marshall - L.1 |
ChickLit• Conteúdo impróprio para menores de 18 anos. Maya D. Smith desde de pequena tinha um sonho: ser mãe. Aos vinte três anos ela engravidou do namorado Henry Miller, porém, seu ex nunca quis ter um filho pois atrapalharia seus planos de vida ambiciosos...