| CAPÍTULO 31 |

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Talvez eu solte mais um capítulo hoje..

| Autora - Lie |

***

| NICHOLAS E. MARSHALL |

Sento na minha cadeira, todos foram fazer seus trabalhos novamente e a Irina está trabalhando na recuperação de dados do computador da tal Giulia. O Detetive Dantas me atualizou dizendo que a minha querida "tia" e "prima" não estão sendo encontradas, assim como o Joseph e até mesmo a amante dele. Fico pensando se ele seria tão burro em fugir com a mulher, a sogra e amante, mas depois de horas sem encontrá-lo cheguei a conclusão que sim, ele fez isso.

Quase no fim da tarde a Lowell entra na minha sala me avisando de uma possível viagem para Palo Alto novamente, o negócio da startup do Ben vai ser muito bom e eu não posso parar mesmo no meio desse inferno.

- Com base em todos os acontecimentos não posso me arriscar viajando, peça para o senhor Bergeron vir até a nossa empresa e disponibilize nosso jatinho. - mando e ela confirma saindo em seguida.

Organizo mais alguns papéis da empresa no resto do expediente e me preparo para ir até a Irina antes de sair. Desço alguns andares do meu e entro na sala reservada para Irina.

- Ty napugal menya! ( Você me assustou! ). - fala pondo a mão no coração.

- Tem algum motivo para está assustada Grigorieva?. - pergunto parado no meio da sala a olhando sentada.

- Está duvidando de mim?. - pergunta com a cara fechada.

- Confio em poucos, suficiente para contar em uma mão só. - digo me aproximando dela que se levanta.

- Estou me sentindo ofendida Nicholas. - se aproxima de mim.

- Irina eu não me importo como está se sentindo nesse momento, aprendi que minha posição não me dar margem para confiança cega.

- Isso é compreensível Nicholas, não me admira o Mikael ter te ensinado isso. - solta me olhando nos olhos. - Mas eu não te trairia, e se você achasse que sim não me chamaria aqui.

Paro de frente para ela, Irina Grigorieva tem uma postura de monumental, a mulher com um macacão colado preto e botas da mesmo cor não tira os olhos do meu nem mesmo um segundo.

- Mne nuzhno bylo byt' uverennym ( Eu precisava ter certeza ). - digo me afastando.

- Teper' eto imeyet? ( Agora tem?). - pergunta voltado para seu lugar.

- Da! ( Sim!). - falo me sentando.

- Já que eu possuo tão honra novamente, não vai pedir desculpa pelo susto?. - brinca e eu dou de ombros.

- Eu sou o dono.

- Fez seu ponto, se você fosse loiro eu diria que o Mikael tinha reencarnado. - sorrir para mim.

- Talvez a convivência tenha mais poder que o sangue.

- Tem razão, não vejo nenhuma veia de violência psicótica do seu pai biológico em você. - diz e eu olho para ela. - O que? Achou mesmo que eu não  pesquisaria toda sua vida? Aposto que fez o mesmo comigo.

- Claro, como vai a Kátia e Iuri?. - pergunto pela sua irmã e sobrinho.

- Escondinhos, mas posso observar que não estão tanto quanto eu achei que estivessem. - diz com uma língua afiada.

- Não sei preocupe, seus inimigos não vai achá-los, eu só conseguir porque tive ótimos professores. - sorrir curto.

- Com toda certeza eu sou uma ótima professora. - diz com tom malicioso.

NICHOLAS | Irmãos Marshall - L.1 |Onde histórias criam vida. Descubra agora