| CAPÍTULO 39 |

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“A maior lição que podemos aprender na vida é ter paciência.”

| S.O.A |

***

| NICHOLAS E. MARSHALL |

No dia seguinte na empresa apois trabalhar a manhã toda, saio para uma reunião no almoço com uma empresa de alta tecnologia de drones. Entro no restaurante sozinho deixando o Scott lá fora a seu pedido e não demoro muito para encontrar os irmãos que são donos da Cooper Company.

- Senhor Marshall, é um prazer revelo. - a Giovanna me cumprimenta com beijinhos.

- Digo o mesmo Srt. Cooper. - falo e viro para seu irmão Benício. - Que bom vê-lo também Cooper.

- Fico feliz de vê-lo vivo meu amigo, soube da explosão. - diz indicando para no sentarmos.

- Não me atingiu, não acredite em tudo o que os jornais dizem. - jogo uma meia verdade.

- Nem nos executivos de sucesso. - diz a Giovanna fazendo seu irmão rir.

- Prezo transparência do trabalho com meus contratantes, acha que não? Por isso mandou vim aqui para reavaliar nosso contrato?. - pergunto direto.

- Não confunda as coisas Marshall, reavaliar não é cancelar nem mesmo desfazer. - Benício diz.

- Mesmo assim não gosto como reavaliar soa, não vejo problema no contrato com a Cooper. - falo pegando cardápio na mão de um garçom.

Escolhemos nossos pratos e os Coopers perdem vilho branco, esperamos que nossos copos estivessem cheios para que voltássemos a conversar.

- Não há nada errado com o contrato, só que depois da tentativa de homicídio que sofreu achamos que aceitaria participar de uma nova proposta de drones para segurança. - diz a mulher na minha frente sorrindo. - Estamos montando um projeto de drones armados e queríamos que a TEC estivesse conosco em desenvolver toda a parte tecnológica dos nossos planos.

- Não fazemos armas, a TEC não foi feita para isso. - digo sério.

- Não? Tem certeza?. - insinua pegando sua taça e bebendo.

- Sim, estou dando a certeza que minha cadeira de presidente da TEC me dar. - digo com grosseria já irritado.

- Acho que você gostaria de segurança extra depois de tentarem te matar não é Marshall?. - Benicio ironiza.

- Não me importo com o que vocês acham a partir de deduções, o único tipo de segurança extra que aceito já está sendo usada. - sinto meu sangue ferver. - Eu sei que vocês não vieram rescindir o contrato, mas a partir de agora ele está quebrado.

- Você não pode fazer isso, a uma multa astronômica. - reclama a mulher indignada.

- Posso sim, e poderia também pagar essa multa se caso ela fosse para mim. A TEC Marshall não faz parcerias com empresas desse tipo, e você estava certo em dizer que não é para confiar em execultivos, apesar de gostar de transparência eu não tenho culpa se vocês não lêem contratos.

- Empresas desse tipo? Não venha com mentiras, a Marshall tem inúmeros contratos com agências do governo!. - grita a mulher que tá quase descontrolada.

- Contratos de suporte tecnológico, ou você acha que as agências não tem bancos de dados e inúmeras outras coisas simples e complexas?. - declaro. - Bom não devo explicações para vocês, e antes de colocar para frente esse projeto saiba que eu vou fazer o possível para ter certeza que a Cooper tem todas as licenças de permissão.

Me levanto escutando um grito controlado da Giovanna ignoro indo para fora do restaurante, encontro Scott e vamos direto para o carro.

- Sebastián ligou enquanto o senhor estava em reunião, pediu para que fossemos a delegacia novamente. - fala Scott dirigindo.

- Então vamos. - confirmo.

Pegamos o caminho da delegacia e eu mando um e-mail para a Irina que está sumida a um tempo significando que ela provavelmente foi chamada no seu emprego.

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__ASSUNTO: Você precisa aprender a dizer tchau..

Obrigado pela ajuda, estou depositando um bônus de 6 dígitos na sua conta, não reclame isso é para você manter o que está na Rússia no seu lugar bem longe da minha pequena flor dos Estados Unidos.

Além disso, tenho um servido sujo para você, a Cooper Company está querendo fazer armas voadoras com drones, rejetei o projeto mais não acho que eles vão parar isso.

Por fim, Axel está dentro, espero não me arrepender disso Grigorieva.

Até breve.

MARSHALL, NICHOLAS E.
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Mando o e-mail mas não espero resposta, faço o depósito e torço para ela manter seu pequeno sobrinho longe da minha menina pois eu não sei se conseguiria manter minha sanidade vendo um pequeno russo com minha pequena. Ouço o Scott avisar que chegamos e vou com ele para dentro, depois de identificados fomos direcionamento para uma área mais escondida que é totalmente tecnologia e com várias pessoas andando.

- Marshall? Scott?. - escuto a agente Stella Lewis me chamar.

Me viro para a mulher ruiva baixinha mas que tira toda a sanidade do Sebastián fazendo ele sempre manter a distância da mesma.

- Agente Lewis. - comprimento e meu segurança faz o mesmo.

- Me sigam por favor, o Dantas e o Lowell estão aguardando.

Saímos andando com a agente na frente e entramos no escritório com paredes de vidro onde de fora dava para ver o meu amigo e o detetive. Entramos nos cumprimentando e se acomodamos em cadeira em volta de uma mesa.

- Achamos eles, sua amiga foi bem útil nisso. - diz o detetive.

- A Irina nos mandou informações cruciais e agora sabemos que eles não estão escondidos, estão participando ativamente de um grupo seleto em um clube exclusivo.

- Joseph?. - pergunto já sabendo a resposta.

- Exato, temos informações que todos estão juntos, Jones, Natasha, Anastásia,  Joseph e a amante. - Sebastián revela.

- Porém não podemos simplesmente invadir o local, precisamos de apoio da Polícia de Tijuana. - a Lewis fala.

- Tenho um plano, só se preparem para prender todos eles aqui no mesmo. Reúna todas as provas possíveis, enquanto isso eu vou para o México.

- Você vai atrás deles? Não pode fazer isso sendo estrangeiro!. - Sebastián exclama.

- Não vou atrás deles, quem vai atrás deles é a polícia mexicana, afinal todos eles estão ilegais no país. Quando eles serem deportados prendam eles ainda no aeroporto.

- Não vejo motivo de você ir ao México ainda, é arriscado. - meu amigo reclama mais uma vez.

- Eu vou Sebastián, eles podem ter matado meus pais! Eu vou e ninguém vai conseguir me impedir. - me altero se levantando.

- Eu irei também. - Scott fala e eu concordo.

- Vocês reúnam provas suficientes para colocar todos na cadeia assim que pisarem nos Estados Unidos.

- Okay Marshall, como pretende entrar nesse clube secreto e seleto?. - pergunta irônico.

- Eu sou um dos homem mais influentes do mundo, é assim que eu vou entrar.

***

PROXIMO CAPÍTULO AMANHÃ !!!

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NICHOLAS | Irmãos Marshall - L.1 |Onde histórias criam vida. Descubra agora