Talking To The Moon [EM REVISÃO]

Capítulo 1

ATENÇÃO: Nesta fanfic, o Chris terá a aparência do seu personagem Jake Riley e a Melissa terá a de sua personagem Marley Rose.

Botei essas aparências deles aqui, pois, na minha opinião, são as mais bonitas. Peço, também, que relevem a idade em que tinham quando atuaram esses personagens, e levem em consideração apenas a idade que têm nesta fanfic.

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•P.O.V. Narradora:

• Flashbacks on - 6 meses atrás:

─ Você precisa ir mesmo? ─ Melissa pergunta numa última tentativa de conseguir convencê-lo.

─ Preciso, Mel. Não posso ficar, desculpa. ─ Chris diz como se seu coração estivesse em suas mãos. Não quer deixá-la. Nunca quis. Mas não tem outra alternativa, ele precisa seguir.

─ Você volta para me visitar, não volta? ─ se separar é tão difícil para amigos que nunca souberam o que é isso de fato. Ela tenta, então, pelo menos, achar um jeito de não ser tão doído.

─ É claro que volto. ─ ele solta um sorriso e abraça a menina.

Chris sobe no carro junto com sua família e sai da vista da moça. Um caminhão de mudança os segue.

• Flashbacks off - Hoje:

Em uma noite chuvosa, Melissa, de 17 anos, estava na calçada voltando para sua casa depois de sair da casa de sua amiga.

Ela se encontra a poucos metros de onde mora. Está com a mão na bolsa, procurando a chave, enquanto tenta equilibrar o guarda-chuva, que estava preso entre sua cabeça e seu ombro.

De repente, uma Van preta chega ao seu lado. Ela, com medo do que poderia acontecer, corre desesperadamente sua mão dentro da bolsa. Porém, quatro homens saem do carro e a levam para dentro do transporte, depois de colocar um capuz em sua cabeça. Eles dirigem e a levam para um lugar, onde ela talvez nunca seja encontrada.

•P.O.V. Chris:

Estou em casa com minha família. Já me mudei faz seis meses, mas sinto muita falta da Melissa, tal essa, que nunca mais vi pessoalmente. 

Levo um pequeno susto quando ao meu lado o telefone, que fica na parede, toca. Me levanto e vou atendê-lo.

─ Alô? ─ digo, meio desanimado. Desde que me mudei tenho estado assim.

─ Alô. Aqui é da polícia. Você é um amigo da senhorita Melissa Marie Benoist, certo? ─ sinto meu coração acelerar.

─ Certo. O que aconteceu com ela? ─ faço rapidamente a pergunta, que endereça o que mais quero saber.

─ Sinto muito, mas provavelmente ela foi sequestrada. Ela já está há três dias sumida e será bem difícil encontrá-la, mas tentaremos de tudo. Só tivemos licença dos seus pais para lhe contar agora.

O telefone despenca das minhas mãos, porém não encosta o chão, pois foi segurado pelo fio que o prendia na sua base.

Ela é minha melhor amiga. Isso não pode ter acontecido. Eu deveria ter ficado lá para protegê-la. 

Ponho a mão na parede e a outra na cabeça. Até que minha mãe passa próximo à mim e vê meu estado. 

─ Chris? O que aconteceu? ─ mal sei se consigo respondê-la.

─ A... A Mel foi... A Mel foi sequestrada. ─ falo gaguejando, quase sem conseguir finalizar minha frase. Isso nunca sequer passou pela minha cabeça.

Ela arregalou os olhos, depois me deu um abraço e o retribui. Sinto meus olhos se encherem de lágrimas e minhas pernas perderem um pouco da força, fazendo minha mãe me colocar sentado no sofá.

─ Calma, filho. Vão achar ela. ─ ela diz numa forma de tentar me tranquilizar. Mas acho que nada pode funcionar nesse momento.

Concordo com a cabeça e desabo em choro. Não acredito que aconteceu isso com ela.

TRÊS ANOS DEPOIS...

Sentei-me no sofá para ver a televisão. Peguei o controle e liguei em um canal qualquer. Estou triste. Todos os dias, desde então. Tentei procurá-la por conta própria. Fui a lugares que nem poderia ir. Mas nada. Absolutamente nada.

Minha mãe está comigo sentada. Ela  foi presente a todo tempo, sempre demonstrou muito amor, tentando preencher a ausência que meu pai deixou, após sua morte, quando eu ainda era uma criança.

─ Policiais estão, agora, invadindo uma casa aonde foi dado uma denúncia de barulhos suspeitos pelos vizinhos, que preferiram não se identificar. ─ casos assim, sempre me incomodaram desde então.

─ Não passa nada de bom nesse jornal, mãe. ─ até mesmo eu levo isso como uma desculpa para não continuar aqui.

─ Filho, se isso te incomoda, pode ir, está bem? ─ ela compreendeu. É impressionante como ela sempre entende as coisas, mesmo que eu não diga com as palavras certas.

─ Tem certeza que não quer que eu fique com a senhora? ─ não gosto de deixá-la sozinha. Ainda mais depois do ocorrido.

─ Tenho. Pode ir, filho. ─ mas acho que por algumas horas não faz mal. Afinal, estarei no quarto ao lado.

Eu sorrio para ela e me levanto.

─ Atenção! A polícia está saindo! Há alguém ali dentro. ─ paro e congelo de costas para a televisão, enquanto estava saindo da sala.

Olho para trás e vejo o rosto da Melissa saindo junto com os policiais com um cobertor nos ombros.

─ Mãe...? ─ não tenho palavras para terminar essa frase.

─ Vá, filho. ─ como eu disse, ela sempre entende.

Assinto e vou correndo para a delegacia.

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Próximo capítulo na quinta-feira