Capítulo 24

239 33 52
                                    

• P.O.V. Chris:

-ligação on-

─ Martin! ─ novamente estou o perturbando.

O quê?

─ Apareça na minha casa? Preciso da sua ajuda.

O que aconteceu?

• Flashbacks on - 6 anos atrás:

• P.O.V. Melissa:

Vamos chegar na escola atrasados de novo! Ótimo! Esta já é a quarta vez, do nesta semana. Mas fazer o quê? Não posso deixá-lo na mão.

─ Rápido, Chris! ─ exclamo, o esperando do lado de fora de sua casa.

─ Estou indo! ─ ele abre a porta.

─ Já estamos atrasados de novo.

─ É, eu sei. Me desculpe. ─ só o perdôo, pois sei que não está tão bem ultimamente. ─ Vamos.

Ponho meu braço em seu ombro, para o apoiá-lo, e mostrar que está tudo bem. E, é claro, para irmos mais rápido.

(...)

Chegando lá, tentamos entrar pelos fundos. Assim, talvez, ninguém nos veja passeando pelos corredores esta hora. Se acontecer, podemos nos dar mal.

─ Você fica me atrasando. ─ eu já estava pronta há um bom tempo. E, depois, sou eu que o atraso.

─ Me desculpe, Mel, eu tenho resolvido um problema. Mas você poderia ter vindo antes.

─ Claro que não! Você me espera sempre que estou atrasada.

Falta alguns metros para a nossa sala. Viramos para o próximo corredor e, infelizmente, encontramos o professor de braços cruzados, na frente da porta, nos impedindo de passar.

─ Quarta vez seguida, que vocês chegam atrasados. ─ deu ruim.

─ Desculpe, Sr. McCartney. ─ Chris vive pedindo desculpas.

Eu não vou me rebaixar. Não devo satisfações e ele. Bem, devo, mas não a esse ponto.

─ Você não tem jeito mesmo, não é, Wood? E você Benoist? ─ odeio que me chamem pelo meu sobrenome. E ele sabe disso.

─ Foi mal, professor. Não vai acontecer de novo. ─ falo, enquanto tentando acabar logo com o assunto.

─ Você quer ser igual ao seu pai, Wood? ─ não ouse falar do pai dele!

─ Como assim? ─ Chris não tem maldade suficiente para entender isso.

─ Me lembro de quando ele estudava aqui. Virou um fracassado. Vai seguir esses passos mesmo? ─ minha mão está prestes a voar no rosto deste homem. Mas tenho de me controlar.

─ Não diga isso do pai dele!

─ Estou mentindo? Ele vivia trabalhando, porque não tinha dinheiro. Ainda abandonou a família. ─ ok, agora ele passou dos limites.

─ Ele morreu! ─ não tenho a mesma paciência do meu amigo.

─ Abaixe seu tom comigo, mocinha. ─ pelo menos não abro a boca para ofender o pai dos outros.

─ Mel... ─ segura meu ombro, enquanto olha em meus olhos, pedindo para que não faça o que estou pensando.

Só preciso tirá-lo daqui. Ele não vai se impor. Eu sei que não.

─ Ele precisa responder minha pergunta. ─ ah, mas um dia eu o matarei.

Não responda, Chris. O conheço suficientemente para saber que faz de tudo para não se meter em problemas. Mas isso é demais. O professor está o humilhando

Talking To The Moon [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora