capítulo 43

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Continuação

Lúcia

Depois da quele cena que ouve  aqui na sala minha filha mais velha sobe pro quarto, deixando todos aqui preocupados, pouco a pouco cada um vai saindo no mas completo silêncio até que fique só eu e meu marido.

Lúcia - o que vamos fazer ? Soraia está irredutível, ela não vai falar nada isso me preocupa.- olha para o marido que até então estava quieto .- só tem uma pessoa que a conheço que a fará falar... - uma luz imaginárias se acende na mente da mais velha .

Ricardo - não, você não vai ligar para ele - diz ao pegar o celular das mãos da morena.

Lúcia - ela não me deixou outra escolha - fala - eu quero saber quem foi o miserável que teve há audácia de mexer com um dos meus filhos - suspira .- quando eu descobrir quem foi ele ou ela será morto pelas minhas próprias mãos.

Ricardo - ela não vai gosta nada de saber que ele virá para cá .- entrego o celular nas mãos dela - se vai mesmo fazer isso eu não quero ter nada haver.- dito isso ele a deixar sozinha.

Pego o celular e dígito a sequência de números da única pessoa que pode me ajudar no momento. Apenas um toque foi o suficiente.

Lúcia - alô, George preciso de você .

George - amanhã a primeira hora do dia estarei aí - disse e desliga.

Lúcia - está feito - fala ao ao pressionar as mãos com celular sobre o peito.- espero está fazendo a coisa certa pelo bem de minha filha.

            ( Sete horas depois )

Lúcia - o que foi Charlotte ? Parece que vai ter um treco - fala  preocupada .

Charlotte - e que tem um homem chamando a senhora lá na sala - disse a loira .

Lúcia - eu vou atendê-lo - passo pela loira indo em direção a sala de estar, onde encontro um homem bem elegante de cabelos grisalhos. - George . - chamo e ele se vira - como foi a viagem ?

George - foi bem tranquilo, mas creio que não foi por isso que me chamou até aqui - disse honestamente .

Lúcia - você tem razão .- suspiro - ontem a noite durante uma negociação com os Monteiros descobri que a Soraia foi terrivelmente espancada quando ela apenas uma criança, eu não sei ao certo o que aconteceu, a única coisas que percebi e que a Srta . Monteiro sabia dessas cicatrizes .- passo as mãos pelos cabelos . - quero sabe o porque uma estranha sabe mais do que eu sobre minha filha.

George - já pediu ela uma explicação ? .

Lúcia - sim, mas ela se recusa a fala a verdade .

George - onde ela está ? - pergunta.

Lúcia - ela está dormindo, vou pedi a Charlotte que a chame .

George - não precisa... Eu mesmo irei chama la. - a morena concorda com a cabeça dando a liberdade do que o homem precisa .

Logan - minha irmã, me diz que aquele homem não e quem eu estou imaginando que seja .- fala o mais velho .

Lúcia - e ele mesmo .

Logan  - o circo hoje vai pegar fogo .

George

Rapidamente subo as escadas a passos rápidos, dentro de minutos eu já estava em frente da pequena rebelde.

Abro a porta devagar sem fazer muito barulho, a primeira coisa que vejo são vários corpos sobre a cama, seria uma cena linda de eu não soubesse que um ledes me odeia. Vou até a janela num movimento rápido as abro , quando volto a olha para a cama vejo a casula se mexer, num movimento rápido me sento na poltrona de de frente para cama de casal. Já desperta a casula  começa a chamar o seu único irmão que ainda sonolento e mesmo sem entender faz o que ela mandou , que é acorda sua outra irmã, os três juntos acordam a mais bela que não faz uma cara nada agradável ao me ver .

Soraia - o que está acontecendo ? - pergunta para os três os as feições amedrontada mas ninguém responde.

Xxx - bom dia .- digo.

A morena olha em direção a mim.

Soraia - George! .

George - se arrumem os quatro que estarei os esperando no andar de baixo. - falo antes de sair do quarto.

Soraia

Observo a figura do homem impotente sair pela porta por alguns segundos, até volta a dura realidade.

Não acredito que ela fez isso!

Soraia - façam o que ele mandou - digo ainda olhando para a porta.

Marcos - juro que ela não fez po... - tenta defende lá .

Soraia - nem tente! - exclamo .- como ela teve a coragem de chamá-lo até aqui - levando da cama transtornada .- Lúcia não tinha esse direito.

Ruby - se acalme minha irmã - pede a casula.

Soraia - não me peça para me acalmar, ela passou de todos os limites - suspiro .

Safira - tente entender, ela é apenas uma mãe preocupada com a sua filha é como você não disse a verdade , a mesma deve está desesperada , louca para tirar a dúvida que tanto lhe aflige.provavelmente ele foi a única pessoa que veio na mente dela já que o mesmo e o único capaz de arrancar a verdade de qualquer um .

Soraia -Se ela acha que vai descobrir alguma coisa trazendo ele aqui está muito enganada.- Caminha em direção ao banheiro.- vão se arrumar os vejo em 15 minutos.

Ambos se entre olham antes de sair do quarto da jovem morena.

Lúcia

Quando o George saio eu e meu irmão aproveitamos para se junta ao restante do pessoal a mesa, estavam todos lá mesmo os meus quatros filhos.

Me sento ao lado do meu marido começando a tomar meu café em silêncio .

Ricardo - Charlotte me disse que ele chegou - bebe um gole de café .- onde ele está ?

Quando eu ia responder o mesmo entra pela porta da cozinha.

George - estou bem aqui ricardo.- responde ao senta na outra extremidade da mesa .

Logan - já viu o Soraia ? - indaga o homem de olhos verdes.

George - sim, ela não está nenhum pouco feliz com a minha presença.

Ruby - era de se imaginar. Bom dia .- diz sentando no seu lugar habitual.

Marcos - você pegou pesado mamãe .

Safira -eu não quero ver nem o pé de guerra que vai rolar nesse café da manhã.

Lúcia - não vai rolar pé de guerra nenhuma - disse a morena .

Soraia - eu não teria tanta certeza.- diz chamando atenção de todos.- você não deveria ter chamado o George para vir até aqui.

O homem de cabelos grisalhos olha para jovem fixamente.

George - Eu também faço parte da família, então posso vir a qualquer momento nessa casa.- sorrir .- você sabe disso melhor do que ninguém...  minha netinha .

Soraia - deixei de te considerar como um avô há muitos anos, então não finja que é . - pego uma xícara de café enquanto me sento a mesa .- que golpe baixo Lúcia.- bebo um gole do líquido fumegante.- deve estar muito desesperada para ter que recorrer ao próprio pai.

Lúcia - faça o que for necessário para o bem dos meus filhos.

George - e é por isso que estou aqui.- sorri amigavelmente.

Conti...

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