**Capítulo 27**

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• Letícia •

Meu pai me encarava negando com a cabeça, enquanto minha mãe dava risada ali, sentada no colo dele.

DR: Pô garota, tu não toma vergonha na cara não?

Luísa: Ai, deixa ela, Daniel. - suspirou, encostando a cabeça no ombro dele. - Se ela quer praticar menage, o que é que tem?

Sorri pra ela, e mandei beijo pro meu pai, que bufou, me mandando o dedo.

Letícia: Eu não vou dormir em casa, viu...

DR: Usa camisinha em, porra, quero neto agora não, tô muito novo pra isso.

Revirei os olhos, dando um beijo na bochecha dele e da minha mãe. Arrumei minha saia, e sai de casa com um sorrisinho enorme.

Estava indo numa festinha ai, lá na Vila Madalena. Estava animada pra caralho, pois já sabia o que ia rolar depois da festa. Menage é o auge pra mim.

Alguns pode até julgar, falando que é errado e os caralhos, mas fi, o prazer que tu sente na hora do pá, porra, parece que tu tá em outro mundo.

Apertei mais o meu rabo de cavalo, e fui indo na direção da barreira da favela.

Nem tinha pessoas direito na rua, o povo esses dias tava ficando tudo em casa, por ordem do Cascavel. Nem baile estava tendo mais, e era isso que me deixava mal, por que eu amo o baile daqui. A parada é só o fervo, pô.

Letícia: E ai, Matador...- sorri, assim que vi ele em uma laje fumando.

Matador: O que tu quer, hm?

Letícia: Queria sentar em tu né, mas como tu dificulta tudo...

Ele negou com a cabeça, e eu dei risada, passando a mão em meus cabelos.

Matador: Tá indo aonde essas horas, garota?

Letícia: Transar né?! - fiz bico, e novamente ele negou com a cabeça.

Acenei com a mão pra ele, que nem se deu o trabalho de me olhar. Sonho da maioria das minas daqui da favela é dar pra esse homem, mas pergunta se ele da trela pra alguém? Dá nada! É sempre na dele, e nunca trocando muito papo com ninguém.

Ouvi alguém assobiando, e me virei pra trás, vendo o Kauê correr até mim.

KM: Vai pra onde, pô?

Letícia: Numa festa ai, por que? - cruzei meus braços, encarando ele seria.

KM: Posso ir com tu? Não tá tendo mais baile, e não quero ficar em casa não. - fez careta, e eu revirei os olhos. - Já tô até pronto aqui, por que tava ligado que tu ia sair.

Letícia: Você é ridículo...mas pode ir comigo sim. Só que vai pagar o uber.

Ele sorriu de lado, balançando a cabeça, e foi descendo comigo. Já tinha pedido um Uber antes de sair de casa, então quando chegamos na entrada, ele já estava esperando por nós.

Dei o endereço pra ele, que já foi dando partida, saindo dali.

KM: Essa festa ai que tamo indo...- me olhou. -...É aquelas que tem suruba?

Letícia: É sim, por que...? Tá querendo provar é? - dei um sorrisinho safado, e ele riu.

KM: Sei lá, pô. Provar um bagulho novo é sempre bom, né? - sorriu sacana, e foi a minha vez de dar risada. - Mas, se me der vontade de fazer essa parada ai, tu tem que tá junto...

Encarei ele sem entender, mas também nem disse mais nada. Kauê é doido, vivia dando uma de machista falando que isso só se faz por mina que não presta, e agora tá nessa? Eu em, moleque maluco!.

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Querem um menage com eles dois? Kkkkkkkkk

Vida LokaOnde histórias criam vida. Descubra agora