**Capítulo 21**

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• Marinho •

Encostei a Amália ali na parede daquele beco, e dei um cheiro do caralho no pescoço dela. Pô, a mina mó cheirosa.

Amália: Eu sou tão trouxa, meu Deus...- murmurou, de olhos fechados.

Dei uma risada fraca, e continuei beijando o pescoço dela, sentindo ela se arrepiar todinha ali.

Amália até podia negar, mas tô ligado que ela me ama, por mais que eu só vacile com ela.

A gente não tem nada sério, nós só se pega a alguns anos, e já era. Fui o primeiro dela em tudo, mas também tô ligado que não sou único.

E é isso que me deixa puto. Não gosto de ver ela com outro vacilão, sabendo que a qualquer momento ela pode me largar pra ficar com ele, mas também não tô afim de assumir nada sério agora, muito menos com ela, que já se ilude com tudo.

Não quero acabar magoando ela, não pô.

Amália é filha da Víbora, a Analice, conheço essa garota desde que nasceu. No começo eu nem olhava na maldade, mas quando ela completou 15 anos, e me chamou pra dançar com ela na sua festa, tudo mudou, do nada, carai.

Só queria ter essa mina e já era. No mermo dia da festa, tirei o BV dela, e depois de alguns meses ficando, tirei a virgindade também.

Não me arrependo não, pô. Essa mina é foda demais, e representa em tudo mermo.

Amália: Foi a última vez que te perdoei, Marinho, sério. - suspirou, se afastando de mim.

Marinho: É Antony, pô. - murmurei, já de cara fechada.

Não gostava quando ela me chamava pelo vulgo, por que sabia que ela tava puta, e acabava ficando puto também.

Amália: Se não gosta que eu te chame pelo vulgo, colocou essa porra por que então? - cruzou os braços, me olhando no deboche.

Foi ai que me estressei mais. Odiava quando ela vinha com deboche pra cima de mim. Se fuder, rapá.

Marinho: Ih, Amália, nem começa com esse teu deboche ai. Já me estresso logo e a gente briga de novo. - bufei, cruzando os braços.

Ela fez careta, e se aproximou de mim devagar, abraçando meu pescoço. Ficou na ponta dos pés e me deu um selinho.

Amália: Você fica tão lindo quando tá emburradinho. - deu risada, e eu fiz careta pra ela. - Vou pro trampo, mas tarde me busca na faculdade, por que vou pra boca com você de madrugada.

Ela saiu dali correndo, e eu neguei, saindo também. Fui diretão pra boca, e bati com o Matador fumando na laje.

Marinho: Qualé, carai, tá de boa ai? - encarei ele, que me olhou de volta já de cara fechada.

Esse homem não sorria nunca pô, sempre de cara fechadona, e na dele, sem trocar muito papo com ninguém.

Matador: Tô na moral, pô, qual foi? - cruzou os braços, me encarando serinho.

Marinho: Matou quantos hoje já?

Matador: Nenhum ainda, mas tu pode ser o primeiro, pô. Tô com paciência hoje não em, então nem vem com tuas graças.

Levantei as mãos em forma de rendição, e entrei na boca, batendo com a Analice.

Víbora: Tava aonde, seu porra? - cruzou os braços.

Marinho: Quase comendo a tua filha. - respondi, e sorri de lado, ouvindo a risada dela.

Víbora: Ainda vai dar merda vocês dois. - negou com a cabeça, e saiu dali da boca.

Todos já sabiam do meu rolo com a Amália, mas ninguém se intrometia não, odiava isso, na moral mermo.

Se o bagulho é enrolado com dois,  ninguém tem a porra do direito de se meter.

******

Ai gente ksksksk eu amo o Matador, tô fazendo a fic dele, mas só vou publicar maaais pra frente. Mas sinceramente? Tá sendo uma das melhores que tô escrevendo.

Mas então, quero divulgar um livro maravilhosooo, de uma menina mais maravilhosa ainda, pprt.

O nome do livro é Alma de Favela da dix_nenem

Gente sério, ela começou agr pouco a história (ela nem iria postar, mas de tanto eu insistir ela postou kkkkkk)

Por favor, leiam pq pelo o q ela me falou, e pelo o q eu li nos rascunhos, o livro vai ser fodaaa, pqp.

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