• TK •
Tava boladão, nem entendendo nada mermo, pô, na boa. Era cada bagulho doido que a Renata tinha falado, que eu nem tinha reação pra essas paradas.
Que parada doida foi essa do meu pai só ter matado a minha mãe pra me "proteger"? Caralho véi.
Isso não muda nada do que ele fez, e do que eu fiz, mas porra, mó bagulho doido, pô. Me deixou cabreiro mermo.
Renata: GL não era o monstro que você pensava que ele fosse, TK. - me olhou, e eu fiz careta.
TK: A situação dele pra mim não mudou porra nenhuma. Ele devia ter tido outra opção, devia! - murmurei, e dei um soco na parede. - Ele tentou me " proteger ", uhum, mas me fez odiar ele.
Renata: Eu só contei isso por que mesmo depois de anos eu tenho consideração por vocês. - suspirou, se sentando no sofá, e eu balancei a cabeça concordando.
Alice e a Kamilly voltaram ali pra sala, e eu me aliviei maneiro lembrando que o CK não era meu irmão, e que não tinha tanto risco do bebê nascer com alguma deficiência.
Alice: Deixei ele na salinha lá embaixo. - me olhou, e eu concordei com a cabeça. - Você vai falar com o KL?
TK: Tenho que falar, né pô? Essa parada toda ai envolve facção aliada.
Ela balançou a cabeça, e depois de dar um beijo nela, sai de casa e fui indo em direção a casinha que o KL ficava.
Eu tinha que mandar o papo limpo pra ele, por que se ele acabasse descobrindo depois, quem seria cobrado era eu.
Assim que entrei na casinha só estava o KL, e ele já mandou o papo que a Vibora tava em missão por fora do país, e que não daria pra ela colar.
KL: Qual foi, pô? Manda o papo.
Contei as paradas todas pra ele, tudo mermo, principalmente a parada do CK ser filho do Nunes. Isso deixou ele cabreirão mermo, quase pior que eu.
KL: Não vamos mandar o papo pro Nunes agora, bora tentar fazer esse moleque falar tudo o que sabe sobre as paradas no CV. Se o Nunes souber que esse moleque tá vivo, vai nem deixar nós trocar ideia com o vacilão.
TK: Como você vai fazer ele falar? - cruzei os braços.
KL: Ele não "ama" a tua filha? - fez aspas com os dedos, e eu concordei com a cabeça. - Então pô, usa ela.
Fiz careta, e neguei com a cabeça suspirando alto. Kamilly tava malzona com essa parada toda, e usar ela pra esse bagulho seria foda mermo.
Troquei mais algumas ideias ali com ele, e parti pra casa. Alice já veio doida perguntando o que ele tinha falado, e eu contei as paradas.
TK: Ele acha que ela é a única que consegue tirar algo dele. - fiz careta, e ela suspirou alto.
Alice: Ela tá muito mal. Tá chorando e surtando no quarto, tô até com medo de algo acontecer com o bebê, pô. - falou, e eu neguei com a cabeça. - Já pedi pra ela parar, mas tu escuta? Por que ela não.
TK: Vou falar com ela...
Subi pro quarto dela, e antes mesmo de eu entrar ouvi ela xingando. Dei risada, e abri a porta vendo ela socar o travesseiro enquanto xingava pra caralho mermo.
TK: Tá malucona mermo, que isso...
Kamilly parou de socar a parada na hora, e me olhou. A menina tava toda vermelha, e com o rosto inchado. Dava até medo de ver ela desse jeito, a garota é maluca igual a mãe!
Antes mesmo de eu falar algo, ela veio e me abraçou, e mesmo com a barriga dificultando um pouco abracei ela de volta.
Kamilly: Ele mentiu pra mim, pai. - sussurrou, e eu já percebi que ela estava chorando. - A gente vai ter um filho juntos e ele mentiu. Eu...amo aquele cara, e ele mentiu esse tempo todo.
Apertei mais ela e fiquei uma cotona abracado ali com ela. A garota tava mal mermo, dava pra ver de longe que ela ama aquele vagabundo, e que se magoou demais com tudo isso.
Kamilly: Eu amo ele, mas a minha vontade agora é de socar a cara do desgraçado.
Nem segurei a risada, ri ali mermo com ela me olhado com tédio. Seria maneirão ver ela socando a cara do vagabundo.
TK: Mas pô, preciso da tua ajuda com ele. - ela fez careta na hora, e se afastou um pouco. - Ele te ama, e você é a única que consegue fazer ele falar sobre as paradas do CV.
Ela suspirou alto, se sentando na cama, e ficou calada por maior tempo. Já tava ficando puto quando ela falou:
Kamilly: Eu ajudo sim...e, depois...quero foder com ele...