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Uma semana antes/ Depois do acontecido.

Acordo zonza, e sinto uma grande dor no braço.

Olho para onde dói, meu braço esquerdo enfaixado a cabeça eu toco sentindo um curativo.

Meu Deus.

— Já está acordada. Como se sente? — poderia até pensar que ele foi meu herói mas não vou dar esse gosto a ele.

— O que aconteceu com meu braço e minha cabeça? Eu vou ser presa, toquei nas armas de outras pessoas, minha digital está lá — aí meu Deus e tô sendo procurada por alguém de má fé e agora vou ter a polícia atrás também.

— Eu resolvi tudo, e recolhi as armas. Sobre o seu braço você teve um pequeno trincado, quando desmaiou eu a encontrei caída e seu braço ficou pendurado em um parte da madeira, e aonde tinha pregos — senta do meu lado e explica tudo com calma — Eu te encontrei com o braço sangrando muito e você desacordada, e sua cabeça você só bateu no metal.
Me admira que não tenha ligado para mais ninguém.

— Me admira que você que sabe de tudo da minha vida e não sabia que eu tava em perigo. E eu liguei para outras pessoas mas ninguém me atendeu, e só restou você.
Obrigada.

— Você dizendo obrigada, acho que ouvi errado.

— Sei que sou ruim, mas sei reconhecer as boas ações.
E estou muito agradecida.

— Sobre você estar em perigo, esse dia eu estive ocupado e sem nenhuma notícia sua, estava possesso de raiva.
Quando você me ligou e ouvi barulhos de tiro já comecei a sair de casa.
E aí você ficou muda.

— Tá. Quanto tempo eu fiquei aqui? — não estou nem com a mesma roupa.

— Se eu fosse você eu ligaria aos seus pais e sua amiga dizendo que você está bem, não precisa dizer aonde você está. Aqui está seu celular — tira do bolso e me entrega.

— Você conseguiu achar ele funcionando, muito obrigada de verdade — realmente agradecida — Por tudo que você fez obrigada.

— Te levei no hospital de lá eu trouxe você embora uma enfermeira monitorou você, aqui em casa e hoje ela vem contente sabendo que você vai estar acordada.

— Não precisa tudo isso também, poderia ter me deixado no hospital.

— Larissa você está correndo perigo e eu tô evitando que você fique exposta menos ao perigo.
A porta da minha casa está aberta a você, por que aqui é seguro e você não vai se preocupar com nada, ou com você correndo perigo, por que minha casa é segura.

— Você está igual Lurdes, querendo que eu desapareça do mapa.

— Não é exatamente isso, eu apenas quero que você se torne discreta, e fique fora da visão das pessoas.

— Sua explicação não mudou muita coisa.

— Tá. Fique o tempo que precisar, só peço que espera a enfermeira vir de ver.
Pedi para te trazer embora para ser mais seguro.
Não viu te segurar aqui, mas se quiser voltar será bem vinda.

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Descobri que as mulheres da casa me deram banho e trocaram minha roupa.

A Prostituta Indomável.Onde histórias criam vida. Descubra agora