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No café da manhã estamos comendo panqueca com morango e calda de chocolate, Berenice que fez.

— Eu não quero você longe dos seguranças, e quero que fique perto de mim, se for ir ao banheiro avise antes — mascarado levantou da cama e tá dizendo todo tempo o que é pra mim fazer e não fazer depois que sairmos para fora da porta da casa.

— Você sabe ser muito chato, eu já sei de tudo isso. Você foi na porta do meu quarto já me dando "bom dia" com essas palavras, quero que agora me deixe tomar café e fale de outra coisa.

— Ainda está sentindo muita dor no olho? — a preocupação dele comigo é notável.

— Estou um pouco melhor — depois de passar um pouco de pó para tampar o que necessário para ninguém se assustar.

— Ótimo. Daqui alguns dias vamos ao hospital e vai poder retirar isso que te incomoda — o toque na minha mão gelada é um choque e recuo de vagar do toque.

Sorrio feliz.

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No caminho foi tranquilo o carro está com vidro escuro e isso não deixa ninguém nos ver, e atrás dos bancos da frente tem uma janela aonde é aberta quando necessário, por conta do vidro da frente que não pode ser tão escuro.

— Nervosa? — me pergunta do meu lado.

— Não sei, só é estranho realmente saber que tem alguém atrás de mim e que nada me garante de verdade que essa pessoa não possa estar bem atrás desse carro nos seguindo. Ou até mesmo nada me dá a confiança de que não tem uma arma apontada exatamente agora, para as pessoas que eu amo e me importo.

— Com paciência tudo vai se resolver. Eu sei que o medo não impede você de ser positiva, você é desde que eu conheço e foi você que me ensinou a ser também — o sorriso que não fica escondido mas que mesmo assim não sei quem é por trás dele.

— Vou tentar.

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Chegamos na empresa extremamente maior que todos os outros prédios.

Mesmo sendo seguro com seguranças ainda sim é fraco por mais que sejam 6 deles ao nosso redor.
Ainda sim vinhemos bem tampados principalmente eu, me sinto como uma pessoa em uma moda que não é a dela mas estou me sentindo bem elegante.

Um vestido preto sem manga e rodado, uma meia calça simples e um salto fino e também preto, meu cabelo preso em um coque e com um chapéu branco e um óculos também preto.

Todo tempo ao lado do mascarado e completamente calada, mas sem deixar de notar os olhares curiosos a mim.

— Não ficaria surpresa se algumas dessas mulheres viessem até você dizendo que que adoraria um sexo agora, mesmo sabendo que eu posso ser sua namorada ou qualquer outra coisa do tipo mas acho que isso não passou pela cabeça delas pois nunca me viram, ou podem pensa que sou a mulher idiota que não sabe o marido que tem — estou me sentindo a dona do mundo dessa forma que Berenice me arrumou mas isso ainda sim não me impede de ficar nervosa.

— Acho que já devo ter falado a você que não fico com mulheres do meu trabalho. Isso é proibido — sabe que estou disfarçando meu nervosismo, mas usando isso para descobrir mais coisas também.

A Prostituta Indomável.Onde histórias criam vida. Descubra agora