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— Estou ocupada com algumas coisas Lurdes — logo cedo já passo no club.

— Um homem você quer dizer — apaga o seu cigarro no cinzeiro.

— Quem sabe — não quero dar nenhum vestígio de que é com o mascarado.

As paredes tem ouvidos e através de um olhar a Lurdes me entende.

— Tudo bem querida. E como tem sido?

— Eu não queria conversar aqui, na verdade eu quero almoçar com você para contar algumas coisas — ela é a minha ouvinte é importante contar algumas coisas para ela.

— Pode ser amanhã?

— Perfeito, então amanhã nos vemos.

⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙

— Você sempre some com alguém quando agente sai a noite — Fernanda está reclamando dizendo que eu não gosto de sair com ela por que eu sempre fujo no meio da noite.

— Não é isso amiga, são coisas.
E ontem você viu o problema com o casal a confusão que deu.

— E o homem que te levou no ombro também.

— Nanda, ele é aquele da boate daquela vez. A Lurdes me disse para deixar o Gael e ir me trocar para ir até o quarto aonde o mascarado estava.
Você pode dizer que é perigoso mais ele tem haver com meu passado, eu sinto isso, e não vou parar por aqui sem respostas.

— Tá, só toma cuidado.
Sabe que você é minha irmã.

⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙

Hoje eu prometi ir ver o meu pai na agência e então aqui estou eu.

Indo até o elevador.

Entro e totalmente distraída pensando no mascarado, que eu poderia ter me aproximado para ver o rosto dele e como fui burra, mais isso estragaria tudo que temos  e o que agente criou, já nem sei quantos dias faz que estamos nisso mais é bom e ao mesmo tempo irritante mais bom.

Não percebo que tem outra pessoa comigo ali dentro.

— Sentiu saudades — me vira de gostas para o vidro e invade a minha boca.

— Tá maluco, me solta — vou parar de pensar nele todo tempo por que deve ser isso que atrai ele — Se meu pai te pegar aqui você está morto.

— Mas seu pai nem me conhece — faz sentindo.

Mais seria estranho vendo ele com uma máscara dourada só mostrando metade do rosto.

Eu amo vestido e saia, mais sempre acabo me arrependendo quando não estou de calça.

Sua mão desce até o meio das minhas pernas.

— Sabe que agente está no elevador — aviso.

— Eu sei.
Estamos na agência do seu pai que pode nos ver através de uma câmera ou alguém pode entrar e nos pegar no flagra, ou até mesmo quem tá lá fora pode no ver — nesse tempo eu já não consigo fala muito, com sua mão mechendo comigo.

A Prostituta Indomável.Onde histórias criam vida. Descubra agora