A Prostituta Indomável.

Page 37.

— Você precisa sair um pouco desse quarto — Berenice abre um pouco as cortinas do quarto.

— Estou bem Bere, mas não posso parar agora na página emocionante do meu livro — estou tão concentrada.

— Esses jovens de hoje ....— sai do quarto falando sozinha.

Já se passaram dias desde o futebol e todo esse tempo eu tenho pensado na melhor maneira de saber daquela foto.

Tentei embebedar o mascarado mas não adiantou, ele ficou bêbado mas manteve tudo escondido a sete chaves na sua cabeça.

Mas foi uma noite bem divertida, e o vi falar comigo de uma forma tão aberta como se fossemos melhores amigos.

Colocou até Berenice para beber o que ela não faz muito, e também me ajudou com o mamute, não digo pela gordura por que isso realmente não tem mais digo do tamanho e o peso,  nós duas quase morremos.

Dançamos umas músicas doidas e confesso que foi novidade vê-lo dança.

No dia seguinte o encontro sentado no banheiro extremamente bravo com todo mundo da casa por terem deixado eu dar bebida para ele, coisa que ele não achou ruim em nenhum momento.

Mas apesar disso falou super normal comigo como se nada tivesse acontecido.

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Estou com uma pantufa para não entregar que estou sondando atrás da porta fechada com um copo na mão.

Que tinha suco dentro mas eu tomei tudo que tinha para ver se conseguia ouvi colocando a boca do copo na porta e o ouvido do fundo,  e certa vez que alguém saia dali de dentro ou se aproximava do corredor fingia estar tomando água já que é transparente e falando sozinha da decoração e quadros que tinha ali.

Entram três mulheres ali dentro e nenhuma delas estava vestida para uma reunião de trabalho, vieram atrás de outro tipo de reunião.

Mas se o mascarado tá achando que só ele pode trazer homens então também posso, e se me impedir eu saio da casa.

Escuto algo como "reunião encerrada" e saio às pressas dali indo para a sala.

Sentada educadamente.

Todos os homens charmosos que passam por ali me cumprimentam, menos as três piranhas é óbvio.
Depois de fechar a porta a todos o mascarado vem até mim.

— Sei que estava ouvindo atrás da porta — tira o copo da minha mão — Conseguiu ouvir o que queria?

— Sim, sim. Tudo que ouvi foi entediante — não demonstro interesse.

— Sério? Mas para mim tava tudo muito bom lá dentro — sorriu provocativo.

— Ah me esqueci vou trazer um amigo aqui está noite, e não se preocupe os seguranças podem revistar ele e tudo mais — digo amigo apenas para dizer que temos intimidade.

— E nosso trato?

— Meu amigo da faculdade vai vir estudar comigo se você não entendeu — bato o pé.