A Prostituta Indomável.

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Chega, já cansei dessa palhaçada.
Não estou em uma brincadeira para ficar me fazendo de boba desse jeito.

— Mais você tava tão animada ontem — Fernanda está encostada no batente da porta com um copo na mão, bebendo iogurte de morango enquanto me olha.

— Ele é um cretino — falo com raiva — Ele quer ficar contando das minhas punições, pois então que conte por que hoje mesmo eu vou comenter vários deslizes —  Fernanda ainda não sabe sobre nada mais já sabe que estou preste a matar quem quer que seja.

Pego o copo com iogurte da mão dela.

— Ainda não entendo como você acabou ficando com tanto sono, quero que tome mais cuidado da próxima vez — pega o rabicó para prende meu cabelo.

— Eu também não sei Fernanda, ainda mais que eu tava louca por uma única noite de sexo com ele.
Ele não é capaz de me machucar, sou uma peça importante para ele.

— Hum, mesmo assim quero que tome mais cuidado. Agora me diz o que tem demais nesse homem, você tá me deixando curiosa pra conhecer ele e saber se ele tem esse feitiço todo, mais me responde uma coisa, com tantos outros homens para você fazer sexo, você tá querendo só esse daí, qual a diferença nele, me fala, ele tem pau de ouro — rimos.

—  Não ele não tem, mais meche muito comigo, com pode ver estou completamente louca.
Mais vou seguir a sua idéia e já que vamos sair hoje de noite e já que é sábado — eu uso a minha imaginação já que não tenho o meu mascarado.

— Você tem certeza que não está se tornando insaciável? — Fernanda fala mais com certeza do que com dúvida.

— Amiga, eu sou insaciável, mas dessa vez eu só quero um único pau só para mim, quero ele de novo, isso é pedir muito — mais não vou passar por tal humilhação novamente.

Estou muito mais muito irritada que poderia apontar uma arma na cabeça dele e atirar sem nenhuma dó.
Isso deve ser exagero.

— Vou voltar logo, sabe que não pretendo demorar — falo já com o capacete na mão saindo de casa.

— O que será que te aguarda? Vamos ver qual será o cavalheiro da fila — Fernanda sabe que tem casamento na jogada.

Como eu também sei, não sou burra conheço o pai que tenho.

— Não dúvido nada que tenha mais um homem lá perdendo o seu tempo comigo — reviro os olhos por todo o tédio que sempre passo.

Dou tchau a Fernanda e desço até a garagem indo até a moto.

Essa noite não vou para o clube, vou me divertir, eu e Fernanda, sem homens para satisfazer, hoje vou pensar só em mim no que eu quero.

Fui chamada para um almoço na casa dos meus pais, na verdade isso já é algo repetitivo.

Nem sei quanto tempo faz desde nossa última briga que me fez sair de casa.

Vou manter minha cabeça ocupada.

Se aquele homem com aquela máscara idiota acha que vai me fazer ir atrás dele outra vez está enganado.

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A casa está muito cheia para ser apenas um almoço mais também tudo bem silencioso.