Love Under Rubble

This Love

Capítulo Um: This Love

"Esse amor me abalou
Ela disse adeus muitas vezes antes
O coração dela está quebrando em minha frente
Eu não tenho escolha porque não direi adeus outra vez

Dei o meu melhor para saciar seu apetite
Fazendo-a gozar todas as noites
Tão difícil mantê-la satisfeita
Continuava jogando como se o amor fosse só um jogo
Fingindo sentir o mesmo
Dando meia-volta e indo embora novamente

Arrumarei essas coisas quebradas
Consertarei suas asas quebradas
E me certificarei de que tudo está bem
Minha pressão nos seu quadris
Afundando minhas pontas dos meus dedos
Em cada centímetro de você
Porque sei que é isso que você quer que eu faça".

- This Love, Maroon 5

NYC, New York – EUA.

Damon Salvatore POV

A fumaça que zapeava pelo quarto estava me incomodando, mas eu me mantive quieto. Afinal, mesmo que eu implorasse para ela parar de fumar, a garota não obedeceria. Ela apenas balançaria a cabeça, faria uma careta e mandaria eu me ferrar; E em pensar, que já fui perdidamente apaixonado por essa mulher.

O som da música "Don't Hurt Youself" da Beyoncé preenche o quarto, mas num volume baixo; e parece que a melodia distrai a garota, porque ela continuava a tragar o cigarro e exibe sua expressão neutra.

- Você está quieto. – murmurou. Ela estava apoiada na janela, de lingerie, enquanto fumava seu cigarro pós-sexo. A observo posicionada de maneira informal; como se estivesse posando para um catálogo de revista internacional. Enquanto, encarava dali o movimento da noite no Brooklyn. Nestes momentos sempre havia uma aura diferente em Elena, como se repelisse quais quer sinais de amor ao seu redor; de tal maneira em que ela estivesse envolta de uma muralha de gelo.

- Eu estou apenas observando você se matar. – dei de ombros e ri. Ainda continuava pelado e deitado em sua cama, a king size que eu havia ajudado escolher; e que tantas vezes nós fizemos amor ali.

Elena gargalhou e jogou a bituca de cigarro janela a baixo. Reviro os olhos, a falta consciência dela com o planeta já fora tema de alguns discursões nossa.

- Não é sempre que eu fumo, além do mais, acredito que você não se importe com a saúde dos meus pulmões. – ela resmunga ácida e entendo sua leve indireta.

Dou de ombros.

- Não me culpe por te querer viva.

Vejo Elena catar minhas roupas pelo chão do seu quarto, peça por peça, até joga-las em mim. Com o semblante típico de que não aguenta mais a minha presença.

Ela olha para o seu relógio imaginário no pulso e faz uma careta surpresa.

- Oh meu Deus, você está muito atrasado! Acredito que o seu voo para puta que pariu já esteja saindo.

Revirei os olhos. Era sempre assim. Eu vinha até ela, nós transávamos e depois Elena me expulsava de seu apartamento. A sua postura ia de uma mulher cheia de desejos, para uma mulher satisfeita e impaciente. Mas, a expressão de seus olhos nunca mentia.

- Doce como ácido. – resmungo, e levanto-me da cama. Visto minhas roupas, enquanto vejo Elena vestir a delas. – Eu pensei que nós iriamos pelo menos tomar um banho juntos.

Ela gesticula negando.

- Tenho que acertar detalhes da minha viagem para Mônaco, e estou sem paciência para te suportar. – ela diz simplória. Em pensar que houve noites nas quais dormíamos agarrados após vários orgasmos. Elena começa a tirar os lençóis de sua cama e as fronhas do travesseiro.