When I Was Your Man

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Capítulo Nove: When I Was Your Man

"Meu orgulho, meu ego, minhas necessidades e meu jeito egoísta
Fizeram uma mulher boa e forte como você sair da minha vida
Agora eu nunca, nunca conseguirei limpar a confusão que eu fiz
E isso me assombra toda vez em que fecho meus olhos
Tudo isso soa como, uh, uh, uh, uh, uh

Hmm, jovem demais, tolo demais para perceber
Que deveria ter lhe comprado flores e segurado sua mão
Deveria ter lhe dado as minhas horas quando eu tive a chance
Ter levado você a todas as festas, porque tudo o que queria fazer era dançar
Agora minha garota está dançando, mas está dançando com um outro homem

Embora isso doa, eu serei o primeiro a dizer que eu estava errado
Oh, eu sei que provavelmente estou muito atrasado
Para tentar me desculpar pelos meus erros
Mas eu só quero que você saiba
Espero que ele lhe compre flores e que segure sua mão
Que lhe dê todas as suas horas quando tiver a chance
Que leve você a todas as festas, porque me lembro do quanto você amava dançar
Que faça todas as coisas que eu deveria ter feito quando era o seu homem".

- When I Was Your Man, Bruno Mars .

Damon Salvatore POV
NYC, New York – EUA

Observo os pingos de chuva escorrerem pela janela.

De um modo particular me senti daquela forma. A forte chuva que assolava NYC, também representava o clima dentro de mim, desde que Elena me mandou embora de sua vida. Em pensar que quem deveria estar bravo sou eu! Fora ela que mentiu e armou aquela pegadinha de mal gosto. Meu Deus! Toda vez que me lembro de como sentir ao vê-la de forma tão debilitada e frágil tenho vontade de morder a língua, logo quando a mesma havia proferido aquelas palavras tão intensas "Você é o meu lar" e de repente o castelo de areia se desmanchou diante de mim.

Respiro fundo e tento bloquear o som da música alta ao meu redor.

Stefan havia voltado hoje pela manhã e seu apartamento está sendo tomado por amigos e conhecidos para uma festa. Este era o meu irmão, ele havia ficado alguns dias fora e quando voltou já tratou de organizar uma festa. O ver celebrar a vida, trabalhando e mantendo relações saudáveis com seus amigos me deixa feliz. Nada se assemelhava ao Stefan de dez anos atrás, que sucumbia de uma doença traiçoeira que minou sua alegria e apagou o sentido da vida; meu irmão travou uma árdua batalha ao longo dos anos e fora cansativo lutar contra a depressão em todos eles. Porém, com a ajuda de tratamento clínico e de medicamentos ele apresentou melhora. Stefan ainda faz terapia e eu tento sempre ficar de olho nele, afinal sabia bem quais eram as consequências de uma doença tão perigosa negligenciada.

Volto à por meus olhos naquela vista fantástica que é NYC a noite. Ali do alto de um prédio a selva de pedra me dava uma vista panorâmica de sua extensão e deixei-me guiar por aquela tempestade. Um pé d'água que não impediu Stefan de dar uma festa.

Minha mente ainda revivia os momentos da discussão que tive com Elena ontem pela manhã. Quando eu saí de seu quarto bem cedo, fiz questão de ir em casa tomar um banho e depois quando passei por uma joalheria pensei em lhe dar um presente que não causaria uma crise alérgica. Optei por um bracelete de prata com pequeninas turmalinas negras, era elegante e delicada. Imaginei que aquela joia deixaria Elena mais inspirada a me perdoar, porém quando eu me aproximei da porta aberta de seu quarto tive uma desgostosa surpresa.

Elena conversava animada com Caroline pelo celular e como a chamada estava em viva-voz pude a ouvir inteira. Mas, ao escutar aquela conversa eu senti raiva e alívio; ira, pois, Elena havia me feito de idiota e desaforo por não ter a feito mal. Contudo, a maneira com que a mulher falava do meu estado fora com um timbre de desdém e aquilo me enfureceu por completo. Mas, ainda assim, nada se assemelhou a dor quando Elena me mandou ir embora.

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