Turning Tables

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Capítulo Vinte e Dois: Turning Tables

"Perto o suficiente para iniciar uma guerra
Tudo o que eu tenho está no chão
Só Deus sabe o porquê de estarmos lutando
Tudo o que eu digo, você sempre diz mais

Então eu não vou deixá-lo perto o suficiente para me machucar, não
Eu não vou te perguntar, você simplesmente não me merece
Eu não posso te dar, o que você pensa que me deu
É hora de dizer adeus às reviravoltas
Às reviravoltas

Debaixo de céus amaldiçoados eu te vejo, oh
Onde o amor está perdido, o seu fantasma é encontrado
Eu enfrentei uma centena de tempestades para deixá-lo
Por mais que você tente, não, eu nunca mais serei derrubada
Eu não posso acompanhar as suas reviravoltas
Sob seu controle, eu não consigo respirar

Da próxima vez vou ser mais corajosa
Serei minha própria salvadora
Quando o trovão chamar por mim
Da próxima vez vou ser mais corajosa
Serei minha própria salvadora
Ficarei em pé sobre meus próprios pés".

- Turning Tables, Adele.

Elena Gilbert POV
NYC, New York – EUA

Damon está gritando sem parar ao telefone.

- Você vai dizer o que? Que saiu vestida como uma prostituta, ocasionalmente encontrou com a sua paixonite da adolescente e abriu pernas?! Foi isso o que você fez?! Mas, adivinhe só garotinha, ele não vai te levar ao baile, porque o filho da puta é casado! Só te resta se contentar com o seu cachorrinho que corre por NYC atrás de você. Mas, saiba de uma coisa Elena... eu não vou estar aqui novamente! É a última vez que quebra o meu coração. – ele diz sem rodeios.

- Eu vi você com a Amanda! – reivindico a razão como um pedido de socorro.

- Sim! Porque, diferente de você a Amanda está sempre comigo, porque é a minha amiga! Ela tem a coragem de verbalizar que me ama e que se importa comigo. Diferente de você! Que abre as pernas para o primeiro que aparece. Eu te odeio! – Damon murmura e finaliza a ligação sem me deixar justificar.

Ouço o silêncio da ligação, mas minha mente se mantém estagnada. As lágrimas deslizam por minhas bochechas e não consigo interrompe-las, soluços escapam e me sinto frustrada. A visão turva torna tudo tão distante e irreal, ainda estou tentando processar toda a fala de Damon; seu veneno, sua acidez e um maldade que nunca vi antes. Suas palavras estão cravadas em minha mente feito uma tatuagem.

A forma como ele disse que sai vestida feito uma prostituta e abri minhas pernas para o primeiro que apareceu; eu estava ciente dos meus atos, por ter usado uma roupa sensual da minha escolha e ter saído do bar com um homem que eu preferi. Era tudo a respeito do meu poder de tomar atitudes e arcar com as consequências das tais. Damon não tinha direito de falar as coisas que disse, com tanta facilidade para magoar e me culpar. Afinal, eu não sabia que Ben Barnes é comprometido. A única coisa que queria com aquela noite era esquecer Damon e Amanda.

Afasto o celular da orelha e vejo que há inúmeras chamadas perdidas de Annalise, respiro fundo e prefiro encarar o tornado de uma vez. Retorno a ligação para a minha agente, que atende imediatamente.

- Elena! Estou te ligando desde cedo! – Annalise fala alarmada – Você viu os noticiários?

Quando Ben e eu saímos do restaurante e nos deparamos com diversos paparazzi, imaginei que o resultado seria sair a nossa foto em diversas plataformas, mas eu estava de certa forma tranquila, porém ao descobrir sobre o seu estado civil não tive tempo de pensar em como isso refletiria em minha imagem – pois, eu estava muito ocupada vomitando aos pés de Amanda.

Love Under RubbleOnde histórias criam vida. Descubra agora