Wicked Games

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Capítulo Onze: Wicked Games

"O mundo estava em chamas e só você poderia salvar-me
É estranho como o desejo manipula os tolos
Eu nunca sonhei que conheceria alguém igual a você
E eu nunca sonhei que perderia alguém igual a você

Que jogo doentio de se jogar, fazer-me sentir assim
Que coisa doentia de se fazer, permitir que sonhe contigo
Que coisa doentia de se dizer, que nunca sentiu-se assim
Que coisa doentia de se fazer, me fez sonhar contigo

Não, não quero apaixonar-me
(Este amor só irá partir seu coração)
Não, não quero apaixonar-me
(Este amor só irá partir seu coração)
Por você".

- Wicked Games, Chris Isaak.

Damon Salvatore POV
NYC, New York – EUA

Abro minhas pálpebras com dificuldade.

A luz que entra pelas persianas do quarto me prova, que ontem antes de dormir eu não lembrei de fechar as cortinas. Levanto o corpo com dificuldades, e respiro fundo ao sentir uma dor de cabeça lancinante. Percebo que ainda estou usando a roupa de ontem e me assunto. Afinal, eu me lembrava bem de que sair da festa de Stefan acompanhado por Amanda, mas a continuação simplesmente apagou da minha mente.

Salto da cama e saio do quarto, andando ainda com dificuldades por ainda ter a dor nos músculos para completar. Chego a sala e tenho a surpresa de encontrar minha velha amiga toda jogada no sofá; observo algumas garrafas de cerveja dispersadas pela sala, um jogo de cartas espalhados e uma poça de vômito em um dos tapetes.

Encaro o que mais parecia um cenário pós-apocalíptico encasquetado. O rastro que eu e Amanda deixávamos por onde passávamos, sobretudo quando envolvia álcool.

Pego o tapete com vomito e o levo para a área de limpeza. Volto para a sala e pesgo as garrafas de cerveja e organizo o jogo de cartas. Amanda ainda ressonava em um sono profundo, então tratei de fazer o café da manhã. Enquanto, preparo os ovos mexidos e bacon, reflito sobre a noite passada – talvez eu tivesse saído da festa com a esperança, que algo acontecesse novamente entre Amanda e eu. Acho que acordarmos em cômodos opostos era a resposta de que definitivamente não passamos apenas de bons amigos.

- Que cheiro bom! – ouço a voz feminina e me viro.

- Tem aspirinas na gaveta. – aponto para o local – E café na jarra.

Amanda maneia com café.

- Vou querer o café, não estou com dor de cabeça. Afinal, não fora eu que entornei todas ontem. – ela murmura sugestiva. Amanda se senta nos bancos elevados e me assiste mexer os ovos na panela. A encaro confuso. – Meu Deus Damon! Você continua enchendo a cara e não se lembrando de nada no dia seguinte.

Dou de ombros.

- Talvez seja um sistema de proteção contra a vergonha. – murmuro e solto um riso.

- É até bom não saber o que aprontou ontem. – ela diz e isso instiga a minha curiosidade.

Pego os pratos e os coloco na ilha próximo a Amanda, divido as porções para nós dois e nos sirvo café.

- Eu sei que você está se coçando para dizer e caçoar sobre o que eu fiz. – resmungo.

Amanda solta uma risada e morde o bacon crocante.

- Você bebeu tanto, tanto, tanto que pegou o telefone e ficou mandando mensagens para a caixa postal de Elena. – ela zomba e eu quase engasgo com o café – Mas só depois descobrimos que não mandava bem para a sua ex-namorada as mensagens de voz, e sim para a sua secretária. Eu não quero nem imaginar a reação da pobre moça ao ouvir que você iria enfiar teu pau até que ela cansasse.

Love Under RubbleOnde histórias criam vida. Descubra agora