Broken-Hearted Girl

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Capítulo Vinte: Broken-Hearted Girl

"Você é tudo que eu achava que nunca seria
E nada como eu pensei que você poderia ter sido
Mas ainda assim, você vive em mim
Então me diga, como é isso?

Você é o único que eu queria poder esquecer
O único que eu adoraria não perdoar
E apesar de você partir meu coração
Você é o único

E apesar de ter vezes que eu te odeio porque não consigo esquecer
Às vezes que você me magoou e pôs lágrimas em meu rosto
E mesmo agora enquanto te odeio, me dói dizer
Que eu sei que estarei lá no fim do dia

Agora estou numa situação que achei que nunca estaria, ooh
Estou vivendo num mundo onde é tudo sobre você e eu, sim
Eu não preciso ter medo, meu coração partido está livre
Para abrir as asas e voar pra bem longe, bem longe com você
Sim, sim, sim".

- Broken-Hearted Girl, Beyoncé

Elena Gilbert POV
NYC, New York – EUA

"Olho para a porta desesperada.

Estou batendo freneticamente, mas ele não quer abri-la. Meus olhos já estão cobertos por lágrimas, e meu peito sente falta de ar por tanta dor. Eu preciso de um lar, seu abraço e a forma como ele sussurra palavras em dizer que tudo ficará bem, mesmo sabendo que provavelmente não vá. Tenho a péssima sensação de ter me esforçado tanto, e no fim ter sido duramente criticada pelas manchetes. Eu o procurava, para que ele pudesse aplacar aquela dor.

- Não vou abrir, Elena! – ele diz e consigo ouvir, apesar da porta estar entre nós.

Isso me confunde totalmente, pois Damon nunca havia se negado para mim. Mas, eu não me deixo abater, ainda preciso dele.

- Damon... eu preciso falar com você. É urgente. – suplico – Pode me ignorar depois, mas agora eu preciso de você.

Me sinto tão indigente, implorando para que um homem abra a porta e torne a dor mais suportável. Por que dessa vez ele está demorando tanto?

- Eu não posso te deixar entrar... sinto muito. Vá embora, Elena. – seu timbre é penoso, mas ainda me sinto ofendida por sua negação. O desespero continua a bombear em minha mente, me sinto como uma viciada buscando por um pouco de droga.

- Você quer que eu ajoelhe para me deixar entrar? Pois, bem! Eu estou aqui, Damon! Por favor, me deixe entrar... – eu imploro. Ali de joelhos a situação havia ficado ainda mais penosa. Com o timbre embargado, boca seca e o rosto coberto de lágrimas. Eu implorava a Damon por um pouco de sua droga, como se ele fosse um traficante.

- Nós não podemos mais nos ver, Elena... por favor. – ele murmura.

- Meu mundo está desmoronando, Damon... por favor! Eu preciso de você! – imploro mais uma vez. Receber diversas críticas me preocupava, mas o fato dele não abrir a porta me deixava desesperada. Uma inquietação no peito, com uma sensação de instinto de sobrevivência.

- O que temos não é saudável, Elena... já é hora de seguimos os caminhos separados. Eu demorei tempo demais para perceber que você é grande, e eu sou apenas um menino amando uma mulher. – Damon diz.

Meus soluços ficam sufocantes.

- Não diga isso, Damon. Eu sou a maluca, que toma atitudes sem pensar! Não você. – ela suplico – Apenas me deixe entrar e então vamos conversar como dois adultos. Me deixe entrar, Damon... eu não posso te perder, não agora.

Love Under RubbleOnde histórias criam vida. Descubra agora