Love Under Rubble

Make It Without You

Dedico este capítulo as leitoras maravilhosas do capítulo anterior: sydiafavez, favdelena, mirelasantos535784, clairedcbrev, liandralindas2, vampirona... Um bj!! ;)

Capítulo Trinta e Dois: Make It Without You

"Este é o começo do meu maior medo
Eu estou arrumando tudo, saindo daqui
Mas então você me liga e pede que eu não vá
Que eu sou o único que colocou o rock n roll
Em sua vida

Este é o começo do um novo dia
Eu nunca gostei mesmo dessa cidade
Eu preciso dessa cidade como preciso da chuva
Eu sei que em algum lugar há um trem indo para o norte

Oh, eu conseguirei sem você
Na minha vida
Oh, eu conseguirei sem você
E apesar de meu corpo estar deitado aqui
É minha boca que deve estar mentindo agora

Oh eu conseguirei sem você
Oh eu conseguirei sem você".

- Make It Without You, Andrew Belle

Elena Gilbert POV
NYC, New York – EUA

**** Flashback – 7 anos atrás – NYC ****

O vagão está se movimentando junto com o metrô.

Damon está ao meu lado, tagarelando sobre algum artista novo que a gravadora que ele trabalha descobriu. Ele bateu o pé sobre me acompanhar até em casa, e eu me senti culpada por fazê-lo ir até o Brooklyn, mas também fiquei aliviada, afinal está tarde. Contudo, a viagem ao seu lado é agradável. Damon pediu que eu colocasse meus pés, cansados pelo salto alto, em seu colo e agora o observo a falar com tanta paixão sobre seu trabalho.

Seus lindos olhos azuis são expressivos e ele gesticula bastante. Me pego admirando seu rosto e me questionando como um homem tão bonito pode andar livremente por NYC. Ele deveria estampar os catálogos da Calvin Klein por tamanha beleza, mas invés disso, ele prefere trabalhar em uma gravadora independente.

- O que você quer da vida, Damon? – questiono de repente.

Damon me observa com a pergunta, mas parece refletir a respeito e seu sorriso no rosto não morre, quando ele me responde.

- Tudo ou nada.

- Meu Deus. O que isso quer dizer? – pergunto encabulada.

Ele solta um risinho e se mexe na poltrona do trem.

- Só quero alguém que sempre vai me amar, não importa o que aconteça. Alguém que vai segurar minha mão e nunca soltar. Mas, ela tem que ser especial. Porque, ela será o meu legado. – Damon responde me olhando nos olhos. Sinto uma inquietação atingir o estômago; céus! Se for as famosas borboletas, que os deuses me ajudem agora.

- Como assim? – ainda indago confusa por suas palavras, e o seu olhar que me queima.

- Eu não vou mudar o mundo, Elena. Contanto que a minha garota se lembre de mim com carinho, é tudo o que preciso. – ele explica com um timbre brando. – E você o que quer da vida?

Respiro fundo, ainda tentando entender o que ele diz. Damon parece ser alguém muito bom com as palavras, como se as guardasse na espera de chegar um momento ideal para dize-las. Eu o invejo por isto, pois nunca sei o que dizer. Nada parece ser bom o bastante. Sinto à vontade de falar que quero conquistar o mundo com o meu talento e realizar cada coisa que duvidaram de mim, mas prefiro não falar. Afinal, se Damon respondeu seu desejo em relação ao amor, eu também faria o mesmo.