Capítulo Sete: Love On The Brain
E você me pegou tipo, oh
O que você quer de mim?
E eu tentei comprar o seu coração bonito
Mas o preço é muito altoQuerido, você me pegou tipo, oh
Você ama quando eu desmorono
Para você me erguer
E me atirar contra a paredeQuerido, você pegou tipo, ah
Não pare de me amar
Não desista de me amar
Apenas comece me amandoAh, e meu bem, eu estou lutando contra o fogo
Só para chegar perto de você
Nós podemos queimar alguma coisa, meu bem?
E eu corro por milhas só para conseguir um gosto
Deve ser amor no cérebro.- Love On The Brain, Rihanna
Damon Salvatore POV
NYC, New York – EUASinto os raios solares invadirem o quarto, o esquentando, o tomarem em uma luz aconchegante. Sinto que NYC havia acordado mais feliz hoje, ou era apenas eu; bem, impossível não sentir uma sensação gostosa percorrer meu corpo, quando minha mente me lembra da noite passada. Onde Elena havia batido em minha porta, parecia desesperada e louca para fazer valer as suas vontades.
Ela disse que eu sou seu lar.
Jamais conseguirei esquecer daquelas palavras. Nem em mil anos, nem que eu fique um idoso caquético. Nunca iria ser capaz de me desvirtuar dos sentimentos que aquela frase provocou em meu corpo. Soou como um eu te amo – de forma que ainda poderíamos ter um futuro junto, pois ainda tínhamos jeito. E esta ideia me invadiu por completo, gerando otimismo e esperança. Mostrando que os nossos erros do passado eram apenas um detalhe da casa e não a mobília principal. É impossível conter um sorriso, mas ao aconchegar-me no colchão o sinto leve. Abro minhas pálpebras assustado e noto que Elena não está mais ali. O frio do tecido me deixa congestionado. Para onde essa mulher haveria ido?
Ergo meu corpo e olho para o relógio digital na mesinha de cabeceira, que marcava 8h. Estreito o olhar ao encarar o quarto vazio e sinto-me abandonado.
- Elena? – a chamo, mas a porta do banheiro no quarto não se abre e nem ao menos mostra sinal de uma vida ali. Desisto de tentar acha-la ali da cama e me levanto. Pesco a cueca, que estava jogada no chão de forma esquecida e visto um calção de moletom. Deixo o quarto, e ao cruzar o corredor começo a escutar vozes vindas da cozinha.
Me aproximo o suficiente para ver que Elena está conversando com Villanelle.
Isso não é nada bom. Percebo uma onda de terror percorrer meu corpo ao supor que tipo de diálogo elas estão tento, e ao julgar pela expressão de Elena não me parecia agradável. Que Deus me ajude agora!
- Villanelle! Que surpresa você aqui! – murmuro fingindo felicidade ao ver minha amiga ali, no meio da minha cozinha com Elena. Corro o olhar rapidamente pelo cômodo e percebo que Elena estava preparando um café da manhã e isso me faz praguejar, pois ela só cozinha quando está feliz ou inspirada.
As duas viram a cabeça em conjunto para mim. Elena parece brava, enquanto Villanelle continua neutra. Minha amiga sabia dos ciúmes que a morena brava a minha frente sente sobre nós, então começo a ponderar que Villanelle tenha a provocado e Elena caiu.
- Ah, Damon! Eu sempre passo aqui pela manhã para irmos trabalhar juntos. – Villanelle murmura fingindo uma doçura, que nunca fora dela. – Antes claro, que passamos naquela cafeteria aqui perto.
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Love Under Rubble
RomanceDamon e Elena estão constantemente discutindo, sofrem por uma paixão desenfreada que não os permite largar a dança tortuosa de seu relacionamento. Porém, a dúvida de ainda existir um futuro juntos os corrói e eles são marcados pelos fantasmas do pas...