Call Out My Name

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Capítulo Dezessete: Call Out My Name

"Nós nos achamos
Eu te ajudei a sair de um lugar destruído
Você me deu conforto
Mas me apaixonar por você foi meu erro

Então chame meu nome
Chame meu nome quando eu te beijar tão gentilmente
Eu quero que você fique
Eu quero que você fique mesmo que você não me queira
Garota, por que você não pôde esperar?
Garota, por que você não pôde esperar até eu me desapaixonar?
Você não vai chamar meu nome?
Garota, chame meu nome e eu estarei a caminho

Eu disse que não sentia nada, amor, mas eu menti
Quase cortei um pedaço de mim para a sua vida
Acho que eu era apenas outra parada rápida
Até você se decidir
Você só desperdiçou meu tempo"

- Call Out My Name, The Weeknd

Damon Salvatore POV
NYC, New York – EUA

Abro a porta do meu apartamento e me deparo com uma curiosa surpresa:

- Stefan? – indago. Vejo meu irmão jogado em meu sofá. Fecho a porta atrás de mim e adentro o meu lar. Deixo o tapete de yoga em cima de uma poltrona e caminho para a cozinha, para buscar água – O que você está fazendo aqui?

Meu irmão se senta de forma apresentável, mas quando eu volto a sala consigo notar o olhar preocupado estampar seu rosto.

- Só gostaria de saber como você está. – ele dá de ombros. – Villanelle me contou sobre seu término definitivo com a Elena, e que está até fazendo terapia.

Dou um gole generoso da garrafinha de água e jogo meu corpo em uma poltrona. Deixo meus músculos descansarem um pouco, afinal a aula de hoje havia sido puxada. Eu havia retornado a rotina onde mantenho-me focado para ficar longe de Elena. Mesmo que hoje completou uma semana desde o nosso término.

- Você sabe que o nosso pai ferrou com a minha cabeça. – murmuro zombeteiro, mas Stefan não acha graça e continua a me observar sério. Reviro os olhos – O que a minha amiga fofoqueira não te contou é que não precisa se preocupar comigo. Eu estou bem.

Fito meu irmão respirar fundo e passar as mãos no cabelo.

- Eu fico me perguntando quando vocês dois vão se acertar para valer, meu Deus! – ele resmunga – A Elena consegue ser tão cabeça dura e você tão teimoso quanto.

Largo a garrafinha de água agora vazia na mesa de centro, cruzo meus braços e suspiro. Eu também me questionava, se um dia o destino reservaria um momento para que Elena pudesse permanecer em minha vida, mas o lado frustrante dos meus questionamentos é que o "destino" estava muito ocupado para responder.

- Elena é uma pessoa fantástica com uma mente incrível. – digo – Eu quero que ela seja feliz, que realize seus sonhos. E agora, estou me empenhando e focado em realizar os meus. Não somos mais um casal, pois tudo mudou.

Sinto que minha resposta tenha saído um pouco forçada, mas não deixo transparecer. Era o mantra que eu havia criado, e o invocava sempre que sentia a necessidade de pegar o telefone e ligar para Elena; dizer que sentia muito e amava mais que tudo.

- Sentimentos não mudam de uma hora para outra, Damon! – Stefan clama. – Olhe, hoje à noite vamos sair para beber. Villanelle, Eve, Ric, Caroline e eu... se você quiser levar alguém fique à vontade.

O vejo se levantar e caminhar até mim, ele ergue a mão e eu a pego, meu irmão impulsiona meu corpo para cima e me oferece um abraço. Stefan já havia presenciado minhas reações a términos com Elena, e sabia como eu poderia ir de esperançoso a fundo do poço em segundos. Sei que ele estava tentando cuidar de mim, e mesmo que eu não desse o braço a torcer, apreciava sua iniciativa.

Love Under RubbleOnde histórias criam vida. Descubra agora